Organizações da Sociedade Civil, profissionais liberais, políticos, professores, estudantes e representantes da Imprensa, estão organizando um ato em Garanhuns nesta sexta-feira, às 19h, em favor da Faculdade de Medicina de Garanhuns, FAMEG. A manifestação será realizada na sede da CDL local, na Praça João Pessoa, e contará com a participação de um dos diretores da instituição, impedida de divulgar os resultados do vestibular por conta da ação movida pelo Cremepe junto à Justiça.
O presidente da CDL Garanhuns, Fernando Couto (foto), um dos que apoiam o ato em defesa da Faculdade, ouviu nesta quinta-feira as explicações dos representantes da FAMEG e ficou convencido de que a entidade está sendo vítima de pressões de ordem política e financeira. "Seria bom que os garanhuenses participassem dessa reunião amanhã para ouvir a versão dos que desejam implantar o curso de medicina na cidade", aconselhou o dirigente classista.
Nos últimos dias, além da ação judicial, se percebe claramente uma movimentação dos que são contra a Faculdade de Medicina no sentido de desqualificar a instituição. Jornais, emissoras de televisão e a internet têm sido usadas para divulgar comentários que atingem a imagem do estabelecimento de ensino.
"Existem interesses políticos e financeiros nessa história e temos de buscar a verdade", defende Fernando Couto. Ele, assim como representantes do Lions, Rotary e políticos que já se posicionaram pela FAMEG, a exemplo do deputado Izaías Régis, acreditam que a faculdade só traz dividendos para Garanhuns.
O ITPAC, Instituto que mantém a faculdade garanhuense, tem cursos superior - inclusive de medicina - em várias cidades do Brasil. O único lugar do país em que enfrentou esse tipo de problema foi na Suíça Pernambucana, por conta da luta do Cremepe que, acredita-se, está defendendo outros interesses que não os das classe médica. Segundo diretores do Instituto Tocantinense, existem até funcionários do MEC envolvidos no complô contra a Faculdade
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