terça-feira, 27 de setembro de 2011

A agiotagem do Governo Federal e os recursos para a saúde



Fiquei sabendo por meio da entrevista do governador Eduardo Campos (PSB-PE) à Folha SP que o o Governo Federal capta recursos a 11% (a famosa Taxa Selic, que remunera os títulos públicos) e empresta aos Estados a juros entre 18% e 19%. Se vivêssemos à época do Antigo Testamento, o nome dado a isso seria usura – tido como um dos mais abomináveis pecados. No dias de hoje, chamamos coloquialmente de agiotagem.
O governador pernambucano, então, acrescentou um pingo de lucidez ao debate sobre mais recursos para a saúde sugerindo que sejam reduzidos os juros pagos pelos Estados e que esse dinheiro fosse obrigatoriamente investidos em hospitais, clínicas, equipamentos, médicos, etc.
Isso evitaria a volta da famigerada CPMF (ou similar criando o 86º imposto no país), que ainda ontem foi defendida pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em entrevista ao Estadão – mesmo depois de a presidente Dilma negar de pés juntos no Fantástico que seu governo tinha essa intenção.
Autor: Marco Bahé

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