Em 1825, todo o vale do Rio Una, Ipojuca e Riachão, estava plenamente colonizado, salpicado de choupanas com seus currais ao lado.
A agricultura era muito pequena, constando de pequenas hortas à beira dos rios, encontrando-se queimadas estéreis ( costume primitivo de matar a terra queimando a madeira derrubada).
Com a derrubada das floresta, particularmente do vale do Rio Una, encontrava-se tal quantidade de variedades de anfíbios que, muitos habitantes tiveram oportunidade de ver sessenta e tantas cobras mortas e juntas num só dia, além de uma cascavel enrodilhada, parecendo " uma perua no ninho".
Os habitantes aterrorizados começaram a invocar o nome de SÃO BENTO.
Essa devoção divulgou-se por toda parte e por todas as famílias, sem objetivar-se a não ser por uma imagem do mesmo Santo, adquirida depois.
Em 1825, já se reuniram os fazendeiros à sombra do umbuzeiro; os que transitavam com víveres e, aí, aos domingos, vendiam suas mercadorias como açúcares, rapadura, milho, feijão, farinha e outros cereais aos habitantes das circunvizinhança e também para missas e missões.
Era Antônio Alves Soares quem chamava os Sacerdotes vindos do Brejo da Madre de Deus, para celebrarem o Santo-Sacrfício da Missa em sua casa e era quem hospedava os missinários
Destruída a cruz que deu nome ao lugar, foi fincada outra de grande porte, em 1830, por ocasião das missões pregadas pelo Padre Francisco José Correia, marcando o local escolhido para a construção de uma capela.
Antônio Alves Soares provavelmente morou em Santa Rosa do Bonito e no Rio do Peixe ou das Piranhas, porque em ambos os lugares, deixou propriedades e onde ficaram membros de sua família.
A esse tempo, chegou a propriedade Poço Doce o Tenente José Venâncio de Benevides Falcão. Ambos eram conhecidos daqueles que vieram depois do Rio do Peixe.
FONTE: LIVRO SÃO BENTO DO UNA: FORMAÇÃO HISTÓRICA PÁG 31, 32
FONTE: LIVRO SÃO BENTO DO UNA: FORMAÇÃO HISTÓRICA PÁG 31, 32
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