sábado, 13 de julho de 2013

OS BEBÊS NO PERÍODO TUDOR:


O início da vida era uma fase perigosa no século XVI. Por volta de 25% das crianças morriam antes de seu quinto aniversário e até 40% morriam antes de seu 16 aniversário. O parto também era perigoso para as mulheres, fazendo com que muitas falecessem dando à luz.

Quando o bebê nascia, ele era lavado em uma bacia de água quente e depois para mantê-lo aquecido, era friccionado em sua pele manteiga ou óleos perfumados. O bebê era então enrolado em bandagens, pois havia uma crença de que elas preveniriam doenças e ajudariam seus ossos a se desenvolverem melhor.
Normalmente, o bebê era batizado dentro de alguns dias, pois o risco de morte era alta.

As mulheres Tudor comuns amamentavam seus bebês, mas as mulheres de classe alta ou nobreza entregavam seus bebês para serem amamentados por amas de leite cujo próprio bebê havia sido perdido ou desmamado cedo. Os bebês permaneciam nas bandagens até que tivessem 8 ou 9 meses (às vezes mais) e na maioria das vezes eram colocados para dormir em um berço de madeira. As crianças eram desmamadas entre 1 e 2 anos de idade e se seus pais pudessem pagar elas recebiam um pedaço de coral para mastigar e estimular o aparecimento da dentição (algo como o mordedor moderno). As crianças Tudor muitas vezes aprendiam a andar com uma moldura de madeira sobre rodas (equivalente ao andador moderno).

Os pais Tudors eram muito mais rigorosos com seus filhos que os pais de hoje. Havia uma crença religiosa que as crianças nasciam más e tinham que apanhar para que a maldade saísse delas. Há muitas evidências, no entanto, que os pais Tudors amavam e cuidavam de seus filhos se preocupando com eles e comprando brinquedos.

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