sexta-feira, 3 de junho de 2011

No Chile, manifestação reúne 40 mil contra a mercantilização da educação


Representante da UNE esteve presente apoiando ato
Na última quarta-feira (01/06), 40 mil manifestantes chilenos, ocuparam as ruas de Santiago, capital do país, para protestar contra a mercantilização da educação no país com o objetivo de pressionar o governo do país a reconhecer a crise vivida no sistema educacional.
A paralização nacional foi liderada pela Confederação de Federações Estudantis do Chile (Confech) e envolveu estudantes universitários, secundaristas, professores e funcionários das universidades, que caminharam da Universidade de Santiago de Chile e foi até o Ministério da Educação.
O representante da UNE no secretariado executivo da OCLAE (Organização Continental Latinoamericana e Caribenha de Estudantes), Mateus Fiorentini, esteve presente na paralisação para manifestar o apoio dos estudantes brasileiros e latinoamericanos à luta dos estudantes chilenos. “Quero que os estudantes chilenos estejam seguros de que essa luta não é só deles, mas é também dos estudantes brasileiros e latinoamericanos”, disse.
Segundo a presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Chile (Fech), Camila Vallejo,  o debate proposto com o ato gira em torno de se decidir que tipo de universidade o país precisa. “O Ministro da Educação e o Presidente precisam reconhecer que a educação superior esta em crise", afirmou.
Para o presidente da Federação de Estudantes da Universidade de Santiago de Chile (Feusach), Camilo Briones é dever dos estudantes lutar contra a mercantilização da educação. “Nosso país precisa de uma educação superior a serviço de um projeto de desenvolvimento soberano para o país", finaliza.

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