No mesmo momento em que 10 estados e o Distrito Federal viviam um “apagão”, o governo anunciou nesta segunda-feira (19/01) quatro medidas de elevação de tributos, que vão gerar neste ano R$ 20,6 bilhões. As autoridades afirmam que o objetivo é reequilibrar as contas públicas.
Reportagem completa está na Folha de S. Paulo.
Depois, de no ano passado reduzir o imposto sobre operações de crédito da pessoa física, em 2012, foi divulgado o aumento.
A decisão foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy (foto), após reunião com a presidente Dilma Rousseff. Levy segue nesta terça-feira (20/01) para o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), nesta semana.
O pacote inclui ainda o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas operações de crédito da pessoa física de 1,5% para 3%. A medida, que entra em vigor em 1º de fevereiro, tem duplo efeito na economia: vai gerar R$ 7,38 bilhões de receitas em 2015 e ajudará a conter o crédito num momento de inflação ainda elevada.
As demais medidas são: o retorno da cobrança da Cide (tributo regulador do preço de combustíveis, zerada em 2012) e o aumento de PIS/Cofins sobre a gasolina e diesel, que vão gerar R$ 12,2 bilhões em 2015. A alta nos impostos será de R$ 0,22 no litro da gasolina e de R$ 0,15 no do diesel.
A alta na taxação do combustível começa a partir de 1º de fevereiro. Como a da Cide precisa esperar um período regimental de 90 dias, o aumento do PIS/Cofins será maior neste momento.
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