Recife (PE) – O veto da presidente Dilma Rousseff (PT) à Medida Provisória nº 656 – aprovada em dezembro de 2014 e que permitia a prorrogação dos contratos de compra de energia à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) até 2042 – provocou reação das empresas do Nordeste, região fortemente atingida pela decisão da petista.
Reportagem do jornal Diário de Pernambuco destaca, nesta sexta-feira (23), em manchete, que a medida traz “prejuízos e desemprego”, porque os “grandes consumidores” de energia do Nordeste – como Gerdau, Braskem e Vale – serão obrigados a rever suas planilhas de custos, já que terão que recorrer ao mercado livre cujo preço médio de R$ 388 MWh é quase quatro vezes maior do que R$ 100 MWh pagos à Chesf.
Pernambuco, em especial, deve sofrer principalmente no setor de siderurgia, indústrias cujo custo com energia representa quase 70% da despesa total. O resultado previsto é um aumento no preço dos vergalhões de aço para a construção civil impactando o preço dos imóveis.
“Como região já sofrida, não podemos aceitar que o governo nos massacre ainda mais. A medida do governo pode elevar em mais de 300% o custo da energia para as empresas. Com isso, desemprego e aumento dos preços serão inevitáveis. Isso é uma traição com a região do Brasil que mais precisa de ajuda!”, reagiu o deputado federal eleito Daniel Coelho (PSDB-PE) em seu perfil no Facebook.
*Assessoria PSDB-PE
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