Comunidade negra dos EUA pede liberdade dos Cinco Heróis a Obama |
Sex, 08/07/11 15h00 | |
Pressões pela libertação dos antiterroristas cubanos já duram mais de uma década. Integrantes da comunidade afroestadunidense enviaram uma carta ao presidente Barack Obama na qual pedem aliberdade para cinco antiterroristas cubanos, prisioneiros há quase 13 anos neste país. A iniciativa de Joan P. Gibbs, membro da Conferência Nacional de Advogados, e Rosemari Mealy, autora do livro Fidel e Malcolm X: memórias de um encontro, foi respaldada por centenas de ativistas solidários com a causa dos lutadores cubanos. Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González estão em prisões federais dos Estados Unidos "cumprindo excessivas condenações como resultado de suas convicções", assinala o texto. A carta argumenta que durante o julgamento celebrado em Miami contra os Cinco, como são conhecidos internacionalmente, se demonstrou que eles denunciaram ações planejadas por grupos terroristas que pretendem causar danos e mortes no povo cubano. Além disso, recorda como durante décadas esses agrupamentos extremistas participaram de inúmeras atividades contra o país caribenho e contra qualquer pessoa que defenda a normalização das relações entre ambas nações. "Nesse contexto, as ações dos Cinco cubanos foram heróicas, já que estavam dispostos a sacrificar suas próprias vidas no que constitui um ato na defesa de toda a humanidade", disse Mealy. Gerardo, Ramón, Antonio, Fernando e René "viram-se obrigados a enfrentar um julgamento em uma cidade e ante um júri infectado com o ódio e o preconceito político contra os partidários do Governo cubano", enfatizou a também advogada. Por sua vez, Gibbs assinalou: "Vamos enviar esta carta periodicamente até que os Cinco sejam libertados". Na misiva também são relacionados outros processos injustos contra ativistas negros e enfatiza que Cuba "sempre tem apoiado as lutas dos descendentes dos africanos, tanto na África como na diáspora". "Trabalhar para libertar os Cinco é o mínimo que podemos fazer por eles", afirmam. Por Prensa Latina. |
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