Esta foi a taxa mais elevada desde fevereiro de 2003.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 7,14%.
A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 1,24% em janeiro, depois de avançar 0,78% em dezembro do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa foi a taxa mensal mais alta desde fevereiro de 2003, quando ficou em 1,57%.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 7,14%, acima do teto da meta do governo para o IPCA, que é de 6,5%. A variação em 12 meses é a maior desde setembro de 2011, quando o índice atingiu 7,31%. Em janeiro de 2014 a taxa mensal havia ficado em 0,55%.
As despesas com habitação tiveram a maior alta de preços entre todas as pesquisadas pelo IBGE. A variação passou de 0,51% em dezembro do ano passado para 2,42% em janeiro, fortemente influenciada pela energia elétrica, que ficou 8,27% mais cara.
Também pressionaram o IPCA de janeiro, ainda que tenham registrado variações menores, o avanço de preços dos alimentos e bebidas (de 1,08% para 1,48%) e dos transportes (de 1,38% para 1,83%).
Nos alimentos, os maiores aumentos partiram de batata-inglesa (38,09%), feijão-carioca (17,95%) e tomate (12,35%).
Nos transportes, os destaques ficaram com ônibus urbano (8,02%), ônibus intermunicipal (6,59%), ônibus interestadual (1,21%), metrô (9,23%), táxi (2,63%), trem (8,95%). Também ficaram mais caros, de dezembro para janeiro, automóvel novo (1,03%) e usado (1,38%), conserto de automóvel (1,97%) e etanol (1,47%).
Outra alta partiu de despesas pessoais. Os preços desse grupo subiram, no geral, 1,68%, depois de avançar menos, 0,7%, no último mês do ano passado. O item que teve o preço mais reajustado foi o cigarro, que subiu quase 7%.
Já o item cigarro (6,89%), exerceu pressão no grupo das Despesas Pessoais (1,68%), junto com empregado doméstico (1,50%) e excursão (5,62%). A alta do cigarro foi em decorrência de reajustes em torno de 8% ocorridos em 31 de dezembro e 12 de janeiro.
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