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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Inflação oficial fica em 1,24% em janeiro, diz IBGE

Esta foi a taxa mais elevada desde fevereiro de 2003.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 7,14%.
A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 1,24% em janeiro, depois de avançar 0,78% em dezembro do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa foi a taxa mensal mais alta desde fevereiro de 2003, quando ficou em 1,57%.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 7,14%, acima do teto da meta do governo para o IPCA, que é de 6,5%. A variação em 12 meses é a maior desde setembro de 2011, quando o índice atingiu 7,31%. Em janeiro de 2014 a taxa mensal havia ficado em 0,55%.
As despesas com habitação tiveram a maior alta de preços entre todas as pesquisadas pelo IBGE. A variação passou de 0,51% em dezembro do ano passado para 2,42% em janeiro, fortemente influenciada pela energia elétrica, que ficou 8,27% mais cara.
Também pressionaram o IPCA de janeiro, ainda que tenham registrado variações menores, o avanço de preços dos alimentos e bebidas (de 1,08% para 1,48%) e dos transportes (de 1,38% para 1,83%).
Nos alimentos, os maiores aumentos partiram de batata-inglesa (38,09%), feijão-carioca (17,95%) e tomate (12,35%).
Nos transportes, os destaques ficaram com ônibus urbano (8,02%), ônibus intermunicipal (6,59%), ônibus interestadual (1,21%), metrô (9,23%), táxi (2,63%), trem (8,95%). Também ficaram mais caros, de dezembro para janeiro, automóvel novo (1,03%) e usado (1,38%), conserto de automóvel (1,97%) e etanol (1,47%).
Outra alta partiu de despesas pessoais. Os preços desse grupo subiram, no geral, 1,68%, depois de avançar menos, 0,7%, no último mês do ano passado. O item que teve o preço mais reajustado foi o cigarro, que subiu quase 7%.
Já o item cigarro (6,89%), exerceu pressão no grupo das Despesas Pessoais (1,68%), junto com empregado doméstico (1,50%) e excursão (5,62%). A alta do cigarro foi em decorrência de reajustes em torno de 8% ocorridos em 31 de dezembro e 12 de janeiro.

domingo, 25 de janeiro de 2015

NOVO AUMENTO NA GASOLINA COMPROVA PACOTE DE MALDADES SEM FIM E POLÍTICA AO AVESSO, AFIRMAM DEMOCRATAS

Fonte: Assessoria de imprensa

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), e o líder da Oposição no Congresso Nacional, senador eleito Ronaldo Caiado (GO), lamentaram os novos reajustes na tributação brasileira, em especial, o novo aumento de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel.

Em recente anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi anunciado quatro medidas que aumentam impostos sobre operações de crédito, reajuste na alíquota do PIS/Cofins e mudanças no IPI para o setor de cosméticos, além de alterações no PIS e na Cide sobre os combustíveis.

“O brasileiro não está tendo tempo nem para respirar. Em 19 dias de governo, já temos más notícias para o ano inteiro. Aumentar gasolina e diesel vai incidir diretamente na inflação e no poder aquisitivo do trabalhador. Estamos diante de um pacote de maldades com o contribuinte que parece não ter fim”, afirmou Mendonça.

Política às avessas
O senador Caiado lembrou que a lista de medidas que afetam diretamente a população é exatamente o oposto do que foi prometido durante a campanha de reeleição da presidente. Ele também criticou a postura da nova equipe econômica.

“Temos que reconhecer que se trata de uma mentira teatral que conseguiu ainda convencer 53 milhões de brasileiros que hoje estão sentindo na própria pele. Os discursos da presidente em campanha eleitoral têm que ser lido às avessas. Além do mais, aumentar impostos qualquer equipe econômica faz. Não precisa ser PHD em economia. O brasileiro quer solução que não o penalize.”, sinalizou.

Ambos ressaltaram que a presidente tem utilizado uma estratégia de não aparecer quando é preciso anunciar medidas prejudiciais ao povo, delegando a função a seus subordinados.

“Ela não tem coragem de vir a público anunciar a suspensão de direitos trabalhistas, o aumento na tarifa de energia, o aumento da gasolina e demais impostos. Tampouco veio explicar por que o país está sofrendo um racionamento de energia. Prefere transferir a seus porta-vozes, os ministros, como se não tivesse responsabilidade com o que está acontecendo no Brasil”, acrescentou Caiado.