Vejo São Bento noutra dimensão
Com olhos de criança, carregados de emoção
A lua cheia por trás do sobrado
E aquele namorado na esquina de plantão
Vejo São Bento do velho mercado
Onde o meu eco fascinado respondia
Vejo São Bento enfim na nostalgia
Naquela tarde de verão
em que eu partia
São Bento minha lira é pouca
Minha voz é rouca pra cantando te exaltar
Ás vezes ser poeta penso
Para num verso imenso poder te homenagear
Eu falaria tão plangente
De uma tarde tão dolente que não esqueço jamais
Eu lembraria as serenatas, nossas passeatas,
Nossos grandes carnavais
São Bento de Feliciano
Festas, fins de ano, quero mesmo relembrar
Zé Bico, Edésio e Fininho, Rui de Nô e
Doutorzinho, Gonzaguinha e Edgar
Eu lembro o som do cavaquinho
Que da casa dos coquinhos ia até nosso chalé
Eu lembro sim e comovido
Acordes tão sofridos do pinho de jacaré
Dr. Francisco Leone Valença
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