Presidente licenciado da sigla, o ex-deputado Roberto Jefferson, que foi condenado na Ação Penal 470, cogita aderir ao projeto do governador pernambucano, mas também considera a hipótese de que Eduardo Campos esteja fazendo um jogo combinado com Luiz Inácio Lula da Silva, para que o ex-presidente volte em 2014
Na caminhada para se reeleger em 2014, a presidente Dilma Rousseff tem como maior desafio consolidar sua aliança e a reaglutinar sua base de apoio. O PDT, de Carlos Lupi, já fala abertamente em aderir à candidatura de Eduardo Campos do PSB. Alas do PMDB dizem o mesmo. E o PSD, de Gilberto Kassab, tem afinidades naturais com o partido do governador pernambucano. Agora, quem cogita aderir ao barco de Campos é o PTB, ainda comandado por Roberto Jefferson, que, embora condenado na Ação Penal 470, permanece como presidente licenciado da sigla.
Leia, abaixo, na coluna de Claudio Humberto nota sobre a possível adesão:
PTB COM EDUARDO
Réu condenado no mensalão, o presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson, acompanha com entusiasmo a consolidação da candidatura a presidente do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Ele tem mágoas do PSDB e não suporta o PT, daí...
Em seu blog, o próprio Jefferson falou sobre a candidatura de Campos, mas também considerou a hipótese de que o governador pernambucano esteja fazendo um jogo combinado com Lula. Leia abaixo:
Onde há fumaça... (1)
Contrariando a vontade do grupo de Carlos Lupi, majoritário no PDT, Dilma bancou o nome de Brizola Neto como ministro do Trabalho. E deu com os burros n'água, pois, sem interlocução nem com as centrais nem com o Congresso, o neto do ex-governador gaúcho não emplacou. Insatisfeita, Dilma procurou Lupi oferecendo a vaga a um dos seus em troca do apoio à reeleição. Segundo "O Globo", Lupi não rechaçou a oferta, mas disse à presidente que não é hora de tratar de 2014. Enquanto isso, o PDT sonha em emplacar Cristovam Buarque como vice de Eduardo Campos (PSB).
Onde há fumaça... (2)
Com o movimento que o governador Eduardo Campos - da base aliada como Lupi - vem fazendo em direção a 2014, dá para concluir que a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição já começa a correr riscos no PT. Se os aliados não querem se juntar, é porque começou a fazer água no barco da reeleição.
Onde há fumaça... (3)
Para completar, diz a colunista Mônica Bergamo, na "Folha de S.Paulo", que parte da equipe de Dilma interpreta os movimentos de Eduardo Campos candidato a presidente como investida para que ela (Dilma) não concorra à reeleição, mas Lula, com ele (Eduardo) de vice. O governador de Pernambuco seria então o "anticandidato". Se assim é, Eduardo Campos não faria o movimento sozinho, mas combinado com Lula. Estaria o ex-presidente rifando sua (ex) protegida em nome do projeto 20 anos do PT no poder?
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