quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Festa de Reis em São Bento do Una




Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto católicodo Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da identidade cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas regiões do país.

Origens

Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados Melchior, Baltasar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir do século VIII(8).
Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro que, em alguns países de origem latina, especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a ser a mais importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que o próprio Natal. No estado do Rio de Janeiro, os grupos realizam folias até o dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião e padroeiro do Estado.
Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos "Santos Reis" e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada aos Reis Magos6 de janeiro. Trata-se de uma tradição originária de Espanhola que ganhou força especialmente no século XIX e mantém-se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São PauloMinas GeraisBahiaEspírito SantoParanáRio de Janeiro,Goiás, dentre outros.
Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis do país. O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Município e tem data móvel.

O "Terno" de Reis ou "Folia" de Reis

Monumento aos Reis Magos em Natal, atesta a tradição dos Santos Reis
No Brasil a visitação das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis, é feita por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos sociais e filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis, em outros Terno de Reis, é composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de confecção caseira e artesanal, comotamboresreco-recoflauta e rabeca (espécie de violino rústico), além da tradicional viola caipira e do acordeão, também conhecida em certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.
Além dos músicos instrumentistas e cantores, o grupo muitas vezes se compõe também de dançarinos, palhaços e outras figuras folclóricas devidamente caracterizadas segundo as lendas e tradições locais. Todos se organizam sob a liderança do Mestre da Folia e seguem com reverência os passos da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de inquestionável beleza e riqueza cultural.
As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde acontecem animadas festas com cantorias e danças típicas regionais, como catira, moda de viola e cateretê. Contudo ao contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar presentes mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas, exceto, obviamente, as fartas mesas dos jantares e as bebidas que são oferecidas aos foliões.

Grupos incrementados

Uma das formas de sobrevivência da manifestação folclórica, especialmente nas grandes cidades, foi a incorporação nos Ternos de elementos figurativos, com a finalidade de promover apresentações para turistas e para os próprios habitantes.Trazendo alegria para todos.

Canções

Em algumas regiões as canções de Reis são por vezes ininteligíveis, dado o caos sonoro produzido. Isto ocorre quase sempre porque o ritmo ganhou, ao longo do tempo, contornos de origens africanas com fortes batidas e com um clímax de entonação vocal. Contudo, um componente permanece imutável: a canção de chegada, onde o líder (ou Capitão) pede permissão ao dono da casa para entrar, e a canção da despedida, onde a Folia agradece as doações e a acolhida, e se despede.
No Sul de Minas um grupo de Folia de Reis é composto da Bandeira ou Estandarte que é decorado com figuras alusivas ao menino Jesus, ou mesmo com palavras relativas à data. Outro componente importante é o Bastião que se veste de modo característico, mascarado e sempre porta uma espada, este tem a função de folião propriamente dito, levando alegria por onde a folia passa, e como que abrindo caminho para a passagem da Folia que de certa forma representa os próprios Reis Magos. O Bastião tem também a função de citar textos bíblicos e recitar poesias alusivas. Na sequência o grupo de vozes se organiza em Mestre, Ajudante, Contrato, Tipe, Retipe, Contratipe, Tala, ou Finório. Na verdade esses nomes se referem a uma organização das vozes em tons e contratons, durante a cantoria, o que leva a formação de um coro muito agradável aos ouvidos. O Mestre, por sua vez, tem papel especial de iniciar o canto, que é feito em versos e de improviso, agradecendo os donativos da casa visitada. Os outros componentes então repetem os versos, cada qual em sua voz, na cadência definida pelo Mestre, acompanhados pelos instrumentos que tocam.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quilombo dos Palmares













Quilombo dos Palmares localizava-se na então capitania de Pernambuco, na serra da Barriga, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado brasileiro de Alagoas.
Conheceu o seu auge na segunda metade do século XVII, constituindo-se no mais emblemático dosquilombos formados no período colonial. Resistiu por mais de um século, o seu mito transformando-se em moderno símbolo da resistência do africano à escravatura, ainda que, paradoxalmente, tenha-se conhecimento do uso de escravos em muitos quilombos.

Antecedentes

As primeiras referências a um quimbo oxala na região remontam a 1580, formado por escravos fugitivos de engenhos das Capitanias dePernambuco e da Bahia: iniciava-se o período denominado, no Brasil, como União Ibérica.
No fim do século XVI, o quilombo ocupava uma vasta área coberta de palmeiras, que se estendia do cabo de Santo Agostinho ao rio São Francisco. Um século mais tarde, esse território encontrava-se reduzido à região de Una e Serinhaém, em Pernambuco, Porto Calvo e São Francisco, atual Penedo, em Alagoas.

[editar]O apogeu

À época das invasões holandesas do Brasil (1624-1625 e 1630-1654), com a perturbação causada nas rotinas dos engenhos de açúcar, registrou-se um crescimento da população em Palmares, que passou a formar diversos núcleos de povoamento (mocambos). Os principais foram:
  • Macaco - o maior, centro político do quilombo, contando com cerca de 1.500 habitações;
  • Subupira - centralizava as atividades militares, contando com cerca de 800 habitações;
  • Zumbi
  • Tabocas
Embora não se possa precisar o número de habitantes nos Palmares, de vez que a população flutuava ao sabor das conjunturas, historiadores estimam que, em 1670, alcançou cerca de vinte mil pessoas.
Essa população sobrevivia graças à caça, à pesca, à coleta de frutas (mangajacaabacate e outras) e à agricultura (feijãomilho,mandiocabananalaranja e cana-de-açúcar). Complementarmente, praticava o artesanato: (cestastecidoscerâmicametalurgia). Os excedentes eram comercializados com as populações vizinhas, de tal forma que colonos chegavam a alugar terras para plantio e a trocar alimentos por munição com os quilombolas.
Pouco se sabe, também, acerca da organização política do quilombo. Alguns supõem que se constituiu ali um verdadeiro Estado, nos moldes dos reinos africanos, sendo os diversos mocambos governados por oligarcas sob a chefia suprema de um líder. Outros apontam para a possibilidade de uma descentralização do poder entre os diferentes grupos, pertencentes às diversas etnias que formavam os núcleos de quilombos, que delegavam esse poder a lideranças militares conforme o seu prestígio. As mais famosas lideranças foram Ganga Zumba e seu sobrinho, Zumbi. Apesar disso, alguma forma de trabalho compulsório também foi praticada dentro do quilombo.[2]

[editar]A repressão


Com a expulsão dos holandeses do Nordeste do Brasil, acentuou-se a carência de mão-de-obrapara a retomada de produção dos engenhos de açúcar da região. Dado o elevado preço dos escravos africanos, os ataques a Palmares aumentaram, visando a recaptura de seus integrantes.
A prosperidade de Palmares, por outro lado, atraía atenção e receio, e o governo colonial sentiu-se obrigado a tomar providências para afirmar o seu poder sobre a região. Em carta à Coroa Portuguesa, um Governador-geral reportou que os quilombos eram mais difíceis de vencer do que os holandeses (neerlandeses).
Foram necessárias, entretanto, cerca de dezoito expedições, organizadas desde o período de dominação holandesa, para erradicar definitivamente o Quilombo dos Palmares.
No último quartel do século XVIIFernão Carrilho ofereceu a Ganga Zumba, um líder que implementou táticas de guerrilha na defesa do território, um tratado de paz (1677). Por seus termos, era oferecida a liberdade aos nascidos no quilombo, assim como terras inférteis na região de Cocaú. Grande parte dos quilombolas rejeitou os termos desse acordo, nitidamente desfavoráveis e, na disputa então surgida, Ganga Zumba foi envenenado, subindo ao poder o seu irmão, Ganga Zona, aliado dos portugueses. O acordo foi, desse modo, rompido, tendo os dissidentes se restabelecido em Palmares, sob a liderança de Zumbi.
No primeiro momento, Zumbi substituiu a estratégia de defesa passiva por um tipo de estratégia de guerrilha, com a prática de ataques de surpresa a engenhos, libertando escravos e apoderando-se de armas, munições e suprimentos, empregando-os em novos ataques.

[editar]A ação de Domingos Jorge Velho


Domingos Jorge Velho.
Após várias investidas relativamente infrutíferas contra Palmares, o governador e Capitão-general da capitania de PernambucoCaetano de Melo e Castro, contratou o bandeirante Domingos Jorge Velho e o Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo para erradicar de vez a ameaça dos escravos fugitivos na região.
O quilombo passou a ser atacado pelas forças do bandeirante e, mesmo experientes na guerra de extermínio, tiveram grandes dificuldades em vencer as táticas dos quilombolas, mais elaboradas que a dos indígenas com quem haviam tido contato. Adicionalmente, tiveram problemas para contornar a inimizade surgida com os colonos da região, vítimas de saques dos bandeirantes em diversas ocasiões.
Em janeiro de 1694, após um ataque frustrado, as forças do bandeirante iniciaram uma empreitada vitoriosa, com um contingente de seis mil homens, bem armados e municiados, inclusive com artilharia. Um quilombola, Antônio Soares, foi capturado e, mediante a promessa de Domingos Jorge Velho de que seria libertado em troca da revelação do esconderijo do líder, Zumbi foi encurralado e morto em uma emboscada, a 20 de novembro de 1695.
cabeça de Zumbi foi cortada e conduzida para Recife, onde foi exposta em praça pública, no alto de um mastro, para servir de exemplo a outros escravos.
Sem a liderança militar de Zumbi, por volta do ano de 1710, o quilombo desfez-se por completo.

Copa do Interior: São Bento do Una se classifica para as quartas de finais


A seleção de futebol de São Bento do Una que esperava o resultado do jogo do domingo passado, entre Afogados da Ingazeira e Pesqueira, comemora classificação obtida pelo saldo de gol positivo durante as oitavas de finais da Copa do Interior. São Bento pegará agora Sertânia pela quartas de finais da competição.
Sertânia, que vem tendo um ótimo aproveitamento na competição inclusive venceu a seleção de Garanhuns pelo placar de 10 x 0.
sera um ótimo confronto.

CAMILA PITANGA PODE SER A NOVA GABRIELA

O autor Walcyr Carrasco, o diretor Mauro Mendonça Filho e o cenógrafo Mário Monteiro embarcaram para Ilhéus, para fazer um primeiro levantamento de locações, tanto na cidade, quanto nos canaviais, para o remake de Gabriela, a próxima novela das 23h da Globo. Camila Pitanga aparece como forte candidata para viver a protagonista da trama. (Do blog de Roberta Jungmann).

Afastado policial que usou arma de choque em estudante

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afastou o policial legislativo que usou arma de choque em um estudante, ontem, durante manifestação na Casa. Os estudantes protestavam contra o novo Código Florestal quando entraram em confronto com a Polícia Legislativa. Em nota, o presidente do Senado disse que também pediu a apuração, em 15 dias, do que considerou “lamentáveis acontecimentos”.
Do portal IG
 
Foto: Agência Senado
Policial do Senado usa arma de choque em estudante da UnB que protestou contra o Código Florestal
O estudante de geologia da UnB Raphael Pinheiro da Rocha foi arrastado por quatro policiais por cerca de 20 metro e levou um tiro de taser (arma paralisante) ao tentar reagir. Ele foi conduzido para a Delegacia da Polícia Legislativa, onde prestou depoimento acompanhado da senadora Marinor Brito (PSOL-PA), da Comissão de Agricultura, onde ocorria a votação do novo código.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CONUBES: etapas estaduais começam a todo vapor


A União da Juventude Socialista demonstra força em mais essa etapa e larga na frente nos estados em que as eleições de delegados já ocorreram. O 39º CONUBES acontece entre os dias 24 e 27 de novembro em São Paulo.
Nesta última semana, ocorreram eleições nas escolas em diversos estados do país em preparação para as etapas estaduais do 39º CONUBES. O congresso da UBES visa promover debates em torno de temas essenciais sobre políticas publicas de Educação, inclusive dar direito à voz e voto para estudantes da Educação Básica (ensino fundamental e médio), ensino técnico e pré-vestibular.

Até hoje foram cinco etapas estaduais realizadas: Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraíba, Tocantins e Roraima. Em Rondônia, a eleição realizada em 10 escolas elegeu 14 delegados para o Congresso Nacional, Mato Grosso do Sul encerrou a eleição de chapa única com 30 presentes e Tocantins com 40. Na Paraíba onde a disputa foi além das expectativas, a chapa representada pela União da Juventude Socialista elegeu 78% dos delegados.  

Segundo Marília França, presidente AESP: foram 112 votos da chapa “Tenho Algo a Dizer” contra 32 da oponente. “A eleição foi tranqüila, com uma leve tentativa de tencionar ao final, mas que não surgiu muito efeito, ofuscadas pelas ótimas intervenções”, concluiu.

 As etapas estaduais continuam a todo vapor nos demais estados. O Congresso, que acontecerá no final de novembro em São Paulo, é o principal momento da UBES, quando será decido o rumos da entidade para os próximos 2 anos, é nesta data que será realizada a eleição da nova diretoria.

HINO NACIONAL BRASILEIRO PATROCINADO


Num posto da Ipiranga, às barragens plásticas,
De um Volvo heróico, Brahma desodorante
Skol da liberdade em Ríder fulgido
Brilhou, no Shell da Parker, nesse calmante
!
Se no Knorr dessa igualdade
Conseguirmos driblar com Aço Ford
Em teu PCSeiko, ó faculdade
Desafia nosso peito à Microsoft
!
Ó Parmalat, Mastercard, Sharp, Sharp
Amil um sonho incenso, um rádio Philips
!
De amor e de Lufthansa, o Serra desce
Intel formoso gel risonho Olympicus
A filmagem do Bradesco resplandesce
!
Gillete pela própria natureza
És BBBelo Escort impávido TV Colosso
E a TV Futura espelha essa Grendene
Cerpa gelada!
!
Entre outras Amil é Suvinil, Compaq amada.
Do Philco deste Sollo és mãe Doril
Coca Cola, Bombril!
 
=
 
HINO NACIONAL DA PROPAGANDA
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Estudantes permanecem no prédio da FFLCH após quatro dias de ocupação


Alunos exigem a saída da PM do campus e dizem que desocupação só acontecerá após o pedido ser aceito.

Alunos da USP seguem com a ocupação do prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) após confronto com policiais na última quinta-feira (27). A manifestação se dá em protesto a presença de PMs no campus e, principalmente, aos procedimentos de abordagem que os policiais utilizam. O estopim da ocupação se deu com o conflito de quinta-feira, tornando a relação entre PMs e alunos ainda mais tensa.

A estudante de Oceanografia Lívia Melze disse ter ficado assustada ao se deparar com o confronto. “Vi policial apontando a arma pra cabeça de aluno, nos chamavam de vagabundos, utilizaram spray de pimenta, gás lacrimogêneo e gás de efeito moral, além de tiros de borracha”, disse. O estudante de Letras Rafael Alves acredita que os policiais não eram especializados para efetuar rondas dentro de um ambiente universitário e que, pela falta de preparo, não conseguiram lidar com a tensão com os estudantes. “Eu vi cerca de 20 ou 30 motos da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) no momento em que começava o atrito. A Rocam é uma polícia braço da Tropa de Choque e não é especializada a rondar este local. Alguns policiais ainda jogaram a viatura nas pessoas e muitos estudantes foram agredidos. A maioria não registrou a agressão no HU (Hospital da USP), pois lá os alunos são fichados por envolvimento com o ocorrido e têm medo de serem processados pela instituição. Isso tudo é perseguição política”, diz Alves.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Aníbal Cavali, afirma que o sindicato apoia a ocupação, e os alunos que fazem parte do movimento contra a presença da PM no campus também discutem os problemas enfrentados por trabalhadores e estudantes envolvidos em processos administrativos, instaurados a pedido da universidade. “Temos seis trabalhadores e um aluno que foram processados por envolvimento em manifestação realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo, em 24 de março, contra a demissão de 270 funcionários da USP. Os funcionários podem ser demitidos por justa causa e o aluno poderá sofrer eliminação definitiva da instituição”, relata Cavali.

Os alunos organizaram um ato realizado hoje, às 18h, na portaria principal da USP, para exigir a saída da PM e envolver mais estudantes de outras unidades da universidade. Mais informações sobre o ato em breve.
Fonte: Revista Fórum

Justiça anula 13 questões do Enem em todo o país

Ter, 01/11/11 11h36


A Justiça Federal no Ceará decidiu hoje (31) à noite anular 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 em todo o país devido ao vazamento das perguntas antes da aplicação do exame. De acordo com o juiz Luís Praxedes Vieira da Silva, a divulgação prévia de parte do conteúdo da prova fere o princípio da isonomia.
“Não é o erro, mas o vazamento das questões que leva à nulidade das mesmas, por quebrar o princípio da isonomia. Assim, entendo razoável e proporcional, nesta oportunidade e neste momento processual, declarar a nulidade apenas das questões do certame Enem 2011 que foram objeto de vazamento e prévio conhecimento”, justifica o juiz em trecho da decisão. O Ministério da Educação (MEC) considerou a decisão desproporcional e exagerada e disse que vai recorrer nos próximos dias.

O pedido para que as provas do Enem fossem canceladas foi feito pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE), após a constatação de que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso antecipado a cerca de 14 questões que foram cobradas no exame. Os itens estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.

A solução defendida pelo MEC é que os 639 alunos da escola cearense tenham as provas anuladas e façam um novo teste no fim de novembro. Mas o procurador da República Oscar Costa Filho pediu à Justiça que o Enem seja anulado – ou pelo menos as questões que estavam na apostila do Christus. O Inep argumentou ao juiz que o episódio ocorreu de forma localizada e que a reaplicação do exame aos alunos do colégio de Fortaleza não traz prejuízo à isonomia do concurso.

O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste. O MEC confirma que 14 questões que estavam na apostila foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.

As provas do Enem de 2011 foram aplicadas nos dias 22 e 23 deste mês.

Fonte: Agência Brasil (Débora Zampier, Luana Lourenço e Amanda Cieglinski) 

Agressão ao vivo à jornalista da GLOBO

Agressão ao vivo à jornalista é repudiada pela ABI
Vejam o vídeo:
A Associação Brasileira de Imprensa divulgou nota sobre a agressão à jornalista da TV Globo, Monalisa Perrone, ontem quando fazia ao vivo uma transmissão sobre o estado de saúde do ex-presidente Lula, em frente ao Hospital Sírio-Libanês. ''Jamais, em tempo algum, ato de agressão física é aceito por qualquer motivo que seja. Debates e diferenças de ideias devem ser mostradas em discussões civilizadas'', diz a nota da ABI. No sábado, o jornalista José Roberto Burnier, da mesma emissora, estava ao vivo quando militantes do grupo gritaram ''Cala a boca, Globo''. Monalisa foi empurrada por dois homens que gritaram o nome do grupo intitulado Merd TV. Em sua página no Twitter, o grupo incentiva invasões a transmissões feitas ao vivo.
A repórter foi agredida  quando falava ao vivo durante o 'Jornal Hoje', por um homem que já atrapalhou transmissões ao vivo da TV Globo e de outras emissoras.
'Levei um susto enorme. Estou tremendo. Em 20 anos de profissão isso nunca me aconteceu. Um desrespeito enorme. Mas, enfim, televisão ao vivo é isso', disse Monalisa. A Central Globo de Comunicação (CGCom) informou: 'Trata-se de pessoas cujo propósito é aparecer. Não é a primeira vez'. A TV Globo registrou queixa contra os agressores.