A cidade de São Bento do Una assim como muitos sãobentenses ausentes, no último domingo (10), se alegraram com a notícia de que o mutirão do bem, enfim, estava chegado ao histórico "Açude Velho". O Açude Velho ficou esquecido por décadas até a chegada desse grande mutirão do bem.
Mais uma vez os sãobentenses que amam a cidade, se uniram a Débora Almeida, José de Almeida, Pedro Carreteiro, operadores das máquinas, motoristas, Demir Santos, Alípio Costa, José de Cibá, Sandro e outros colaboradores para dar inicio a limpeza e ampliação de mais um açude.
O mutirão por onde passou, limpou e ampliou mais de MIL AÇUDES, e já realizou o sonho de muitos sãobentenses da zona rural, e agora, no Açude Velho, estará realizando o sonho, da grande maioria, da população da zona rural e urbana de São Bento do Una.
Como já é costume a prefeita Débora Almeida, juntamente com seu pai, Zé Almeida, estiveram participando ativamente das obras, e dessa vez contaram com a presença de historiadores, poetas, advogados, moradores da cidade, zona rural e sãobentenses que moram fora de São Bento (mas que fizeram questão de pegar a estrada para ver de perto esse grande histórico acontecimento).
As pessoas, que estiveram no local, enfrentaram o "sol quente" e a poeira que subia com as máquinas trabalhando, mas a alegria era tamanha que qualquer possível desconforto nem era percebido.
Aliais, eu me arrisco a dizer, que perecia até que "as máquinas estavam celebrando", (claro que isso é impossível), mas os operadores com certeza estavam trabalhando com satisfação e alegria no coração.
Se tratando de felicidade, muitos sãobentenses tiveram que conter as lagrimas, mas alguns deixava essas lagrimas de felicidade escorrerem em seus rostos.
Principalmente aqueles mais vividos, quando na juventude além de contemplar, em dias de enchentes, o volume das águas do Rio Una transbordando nos paredões do Açude Velho, ainda o utilizava como praia para seus banhos, e para pescar o peixe de levar para casa.
Débora Almeida também aproveitou para conversar com as pessoas, e ouviu muitas histórias que o povo afirmava ter vivido as margens do Açude Velho. Foi a “praia domingueira” dos são-bentenses como é cantado na música.
Alguns moradores levaram fotografias antigas, como prova e orgulho de terem vivido aqueles bons tempos, e que agora, agradeciam a Débora Almeida e Zé Almeida, pois estavam certos que se Deus quiser logo vai chover e aquelas imagens, do paredão coberto pela cheia, eternizadas nas fotos, poderão deixar de ser do passado e passaram a se repetidas, em todas as épocas de fortes chuvas.
As crianças também estiveram vivenciando esse momento.
A história diz que foi o prefeito César de Barros Barreto, que governou São Bento do Una de 1931 à 1932, quem mandou colocar pedras, às margens do Açude Velho.
Para que a grande quantidade de lavadeiras ficassem melhor localizadas, evitando assim que a água usada com sabão, voltasse ao leito do rio.
Débora Almeida falou sobre os planos que a prefeitura tem sobre o futuro do Açude Velho.
"Estamos muito felizes, estamos com vários planos para o Açude Velho. Além da limpeza e do fechamento do paredão, queremos fazer um Parque aqui como foi previsto no nosso plano de governo. Queremos fazer o grupo de amigos do Açude Velho, para que as pessoas possam se unir e relembrar", disse Débora Almeida.
Confira no vídeo abaixo:
postado por Risangela Espindola
Minha família por parte de meu pai são de São Bento do Una,Os Cabarinos,como se dizem até hoje na cidade,sou neta de Antônio Cabarino,homem respeitado naquela região, sem dúvida é um excelente trabalho da prefeita Débora Almeida,resgatar as raízes de sua terra,terra essa que conhece tão bem juntamente ao seu pai Zé Almeida empreendedor granjeiro daquela região, homem distinto com um história de luta e desenvolvimento . Zé Almeida tenho certeza que sente-se orgulhoso em ver essa reforma e ampliação deste açude velho que tanto meu tio amado Luciano Cabarino e tantos outros que conhecem a suas origens falam. Sucesso prefeita Débora !!!
ResponderExcluirÓtimo blog Zé, só um probleminha: a "colocação das pedras" no açude nunca poderia ter sido realizada por César de Barros Barreto, já que o prefeito da cidade no período 15/09/1931 a 17/10/1933 foi meu avô, nosso ancestral (e tio de Alceu), Francisco Caracciolo d'Oliveira Valença. Que inclusive foi interventor (prefeito biônico) indicado por Getúlio Vargas e, por isto mesmo, o único que detinha condições de, junto ao Governo Federal, "represar" os recursos necessários para tal obra. Um abraço meu querido.
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