Um relatório divulgado por Cuba nesta última terça-feira (03/01) revelou que o país teve a menor taxa de mortalidade de todo o continente americano no ano de 2011.
Segundo dados preliminares, oferecidos ao jornal Granma – que reproduziu o relatório, pela Direção de Estatísticas do Ministério de Saúde Pública a cada mil bebês nascidos no país, apenas 4,9 morreram, em média. Na região de Las Lunas, no leste da ilha, o índice de mortalidade infantil foi ainda menor: 3,5 mortes para cada mil crianças nascidas. Sendo que das 15 províncias, 7 tiveram índices abaixo da média nacional. E aquelas que foram superiores a média nacional não passaram de 7,9. A capital Havana ficou com uma média de 4,3.
No ano de 2011 ocorreram 133.063 nascimentos em Cuba, sendo 5.317 a mais do que em 2010. Outro dado importante do relatório é que dos 168 municípios do país, 17 tiveram zero de mortalidade infantil. Essas taxas só se sustentam devido ao acesso aos serviços assistenciais que recebem a mãe e a criança cubana.
Lembrando que agora Cuba supera até mesmo o Canadá. Em 2010 Cuba e Canadá eram os únicos países que tinha conseguido índices abaixo de 5. Nos Estados Unidos registram uma mortalidade infantil de 7. Nas faixas onde habita a população mais despossuída essa taxa é no mínimo 2,5 vezes superior. E cerca de 7 milhões de crianças carecem de cobertura sanitária.
O sucesso desses resultados, segundo especialistas, só torna possível devido à vontade e decisão política do governo cubano, um alto grau de escolarização da população, um amplo programa de vacinação com uma cobertura de praticamente 100 % das crianças e um sistema sanitário universal, acessível e gratuito, que resgata agora a concepção inicial do Programa de Médico e Enfermeira da Família para atingir um sistema de saúde mais eficiente e sustentável. A isto se soma a alta qualificação científico-técnica dos trabalhadores cubanos da saúde, com sua proverbial entrega e solidariedade humana.
Fonte: Diário da Liberdade
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