sexta-feira, 1 de julho de 2011

''É o reconhecimento a um brasileiro que lutou pela democracia'', afirma Eduardo Campos na homenagem aos 80 anos de FHC
Escrito por Inaldo Sampaio
30 de Junho de 2011 às 19:26:30
Foto: Humberto Pradera/Divulgação

O governador Eduardo Campos prestigiou nesta quinta-feira, em Brasília, a solenidade organizada pelo PSDB para homenagear os 80 anos de idade do ex-presidenteFernando Henrique Cardoso.
 
"É um ato de civilidade política e de reconhecimento a um brasileiro que contribuiu para a consolidação da democracia e para a estabilidade econômica do País, dois fundamentos importantes para o projeto de consolidação nacional que foi tão bem continuado pelo Presidente Lula", disse o governador de Pernambuco, o único não-tucano a compor a mesa dos trabalhos.
 
Tanto ele como seu avô, Miguel Arraes, sempre se relacionaram bem com o ex-presidente, apesar de, politicamente, estarem em campos opostos.

Grupo Dias Branco (do Ceará) anuncia construção de um novo moinho em Pernambuco
Escrito por Inaldo Sampaio
30 de Junho de 2011 às 20:28:02
Foto: Marília Auto

Nesta sexta-feira, às 11h, no Palácio do Campo das Princesas, o governador Eduardo Campos anunciará a instalação de uma unidade do Moinho Dias Branco no Estado de Pernambuco
 
Trata-se de um investimento da ordem de R$ 141 milhões que será feito na antiga fábrica da Pilar, no Porto do Recife. 
 
A nova unidade ensejará que as duas unidades de massas e biscoitos da empresa hoje instaladas em Jaboatão dos Guararapes (Vitarella e Pilar) sejam abastecidas com farinha de trigo produzida no próprio Estado.
 
O novo moinho atenderá ao mercado interno, podendo vir também a abastecer outros estados brasileiros. Ele vai gerar 72 empregos diretos. Sua capacidade de moagem de trigo chegará, quando concluída toda a implantação da unidade, a 485 mil toneladas por ano, com faturamento previsto de aproximadamente R$ 635 milhões. O início das atividades está previsto para 2013.
 
Apoiado pelo Sindicato dos Panificadores nas eleições de 2010, o deputado federal (e secretário das Cidades), Danilo Cabral, estará presente à solenidade. 
Passeata estudantil reúne cerca de 200 mil pessoas no ChilePDFImprimirE-mail

Juventude toma as ruas de Santiago em protesto pela educação pública. 
 
Entre 200 mil e 300 mil pessoas se reuniram nesta quinta-feira (30/06) em uma mobilização no centro de Santiago, no Chile, para protestar contra as más condições do ensino no país, segundo dados dos organizadores da manifestação. De acordo com o jornal chileno La Nación, os manifestantes encerraram a passeata um pouco mais cedo do que o previsto, por volta das 13h30 (14h30 no horário de Brasília), acusando os policias de terem dispersado a multidão que se mobilizava de forma pacífica.

Outros meios de comunicação chilenos reportaram violentos enfrentamentos entre manifestantes e autoridades após o fim da mobilização estudantil. Pouco antes do início da marcha, um grupo de pessoas encapuzadas atirou pedras em veículos e estabelecimentos comerciais. Eles foram detidos pelas forças policiais e por outros manifestantes. A maioria dos manifestantes é composta por estudantes universitários e secundaristas, além de professores e funcionários públicos do setor da Saúde, que lutam também por melhores condições de trabalho e salário.

A imprensa chilena afirma que esta é uma das maiores mobilizações estudantil após a reabertura democrática. Em 2006, aproximadamente 600 mil estudantes se reuniram na capital para reivindicar a extinção de uma lei educacional adotada no regime de Augusto Pinochet (1973-1990).  O governo chileno determinou na quarta-feira (29/06) o adiantamento das férias escolares em decorrência de uma série de violentos protestos estudantis que ocorrem desde o início do mês nas principais cidades do país.

A medida, anunciada pelo ministro da Educação, Joaquín Lavín, foi tomada um dia após estudantes universitários e do ensino médio recusarem uma proposta do governo para suas demandas. A decisão foi rechaçada pelos jovens que, no final de semana, decidiram aderir à greve dos professores.

Por Opera Mundi.
Pronatec terá política especial para alunos com deficiênciaPDFImprimirE-mail

Segundo Haddad, proposta é determinação da presidência da república. 
 
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que pretende oferecer oportunidades de formação profissional para 8 milhões de pessoas até 2014, deverá ter políticas especiais de atendimento a portadores de deficiência. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, essa é uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. O projeto de lei que cria o programa tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência.

Haddad não especificou de que forma será pensado o atendimento especial para esse público. Uma das estratégias pode ser a priorização dos deficientes na distribuição das bolsas em cursos técnicos que serão oferecidas a estudantes e trabalhadores. A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que apresentou emendas ao projeto, disse que é preciso adaptar os materiais e a infraestrutura das instituições de ensino para receber os alunos com deficiência. “Os conteúdos, materiais e os recursos humanos das escolas técnicas precisam estar preparados para receber esses alunos. Nos últimos anos, enquanto a empregabilidade do trabalhador comum conseguiu crescer, com relação ao trabalhador com deficiência essa empregabilidade caiu”, assinalou a deputada.

O projeto de lei recebeu 18 emendas na Câmara. Haddad acredita que há consenso para que ele seja aprovado com rapidez. A expectativa do Ministério da Educação é começar com as ações do programa ainda no segundo semestre de 2011. “Agora depende mais da vontade do Parlamento. Mandamos em regime de urgência para já no segundo semestre iniciarmos as atividades como ensaio para que o programa ganhe escala no ano que vem”, disse o ministro.

O Pronatec foi lançado em abril pela presidenta Dilma e tem como meta oferecer 8 milhões de vagas, até 2014, na educação profissional para estudantes do ensino médio e trabalhadores que necessitam de qualificação. O programa prevê a ampliação das redes federal e estaduais de educação profissional, pagamento de bolsa formação para trabalhadores e estudantes, aumento das vagas gratuitas em cursos do Sistema S e a extensão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para cursos técnicos.

De acordo com o ministro, já há uma reserva de recursos para 2011, caso o projeto seja aprovado logo. O orçamento para 2012 ainda será definido depois que as ações forem determinadas.

Por Agência Brasil.
Inscrições com desconto para o 52º CONUNE vão até a sexta-feiraPDFImprimirE-mail

Nesta primeira etapa a inscrição é de R$ 50 para delegados e R$100 para observadores.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) se prepara para realizar o seu maior e mais representativo fórum de discussão estudantil, o CONUNE que em sua 52ª edição ocorrerá em Goiânia, no centro oeste do país, de 13 a 17 de julho. Mais de 10 mil jovens de todo o Brasil são aguardados para, junto com outros estudantes, definirem os rumos do movimento estudantil para os próximos dois anos.

Para participar do encontro é necessário realizar a sua inscrição. É simples. Basta acessar o portal do EstudanteNet e preencher corretamente todo o formulário, imprimir o boleto gerado e efetuar o pagamento em qualquer agência bancária. Isso já garante a participação. Mas vale lembrar: guarde o comprovante de pagamento, pois o documento será solicitado quando você for retirar o seu crachá, no ato do credenciamento, em Goiânia.

As inscrições com os valores promocionais com desconto vão até a próxima sexta-feira (30). R$ 50,00 para delegados e R$100,00 para observadores. Para quem deixar para a primeira semana de julho o valor será R$75,00 para delegados e R$150,00 para observadores. Após o dia 08 de julho as inscrições pela internet serão encerradas.

O pagamento inclui alojamento, alimentação (café da manhã, almoço e jantar) e acesso a todos os debates, seminários e shows. Caso necessário, o transporte para a locomoção da programação do evento estará garantido. É possível pagar a inscrição no ato do credenciamento em dinheiro, diretamente no guichê, em Goiânia. Os valores alteram para R$100,00 - delegados e R$200,00 – observadores.

Chegando em Goiânia, o primeiro passo é dirigir-se ao credenciamento e apresentar o boleto de pagamento. De lá, o estudante já sai com seu crachá, que dará acesso livre a toda a programação de atividades do 52º Congresso da UNE.
Osvaldão, um guerreiro imortalPDFImprimirE-mail
Especial televisivo traça perfil desse brasileiro que é exemplo de militância.

No prédio da sede nacional da UJS, a sala da Comunicação da entidade tem a honra de ser batizada como “Sala Osvaldão”. É uma homenagem ao grande brasileiroOsvaldo Orlando da Costa, nascido em Passa Quatro (MG) e que deu sua vida ao país sendo um dos líderes revolucionários na Guerrilha do Araguaia.

Muito tempo se passou desde sua morte, ainda sem um ponto final, já que sua ossada não foi devolvida à família e um processo internacional ainda está em andamento para definir a questão. Porém, é a vida de Osvaldão que deve ser sempre lembrada e louvada, para que ele seja cada vez mais conhecido, principalmente pela juventude.

É o que fez a reportagem especial do programa “Histórias do Esporte”(confira no link os últimos dois vídeos), exibida no último final de semana no canal ESPN Brasil. Nela, são mostradas algumas facetas da vida de Osvaldão antes da participação na Guerrilha, seus parentes e sua vida de boxeador. Uma vida de luta contra a desigualdade e em defesa do Brasil, fomentada desde a infância por seu pai.

Como complemento aos vídeos, vale reproduzir as palavras do jornalista Bruno Ribeiro, em resenha no blog A Trincheira sobre o livro “Osvaldão e a Saga do Araguaia”, de Bernardo Joffily, para se ter uma noção exata do significado de Osvaldão na luta contra a ditadura: “Conta Joffily que nos terreiros de terecô (religião mestiça de índio que se assemelha à umbanda na região do Amazonas), toda entidade que baixa diz que Osvaldão é imortal e, portanto, continua vivo, nas entranhas da floresta. O povo da região dizia também que o guerrilheiro tinha o poder de se transformar em pedra, árvore a até mesmo em bicho, para afugentar ou despistar o inimigo. Estas histórias, naturalmente, eram frutos da imaginação dos moradores da área. Mas o próprio Osvaldão conhecia e respeitava as lendas brasileiras e foi graças à lenda do Curupira que ele teve a idéia de inverter as solas das botinas usadas pelos guerrilheiros e, assim, confundir os soldados - que seguiam as pegadas no sentido contrário e acabavam caindo em armadilhas e emboscadas.

Osvaldo Orlando da Costa era um negro de quase dois metros de altura e 100kg. Nascido na cidade de Passa Quatro (MG), radicou-se no Rio de Janeiro, onde foi campeão de boxe pelo Botafogo e chegou a ser tenente do Exército. Engenheiro formado em Praga, na Checoslováquia, era inteligente, gostava de dançar e tinha um bom humor inconfundível. Em meados dos anos 60, sua aguçada sensibilidade social levou-o ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Quando os militares deram o golpe e passaram a perseguir e exterminar militantes de esquerda, Osvaldão foi o primeiro a se alistar nas fileiras revolucionárias e o primeiro a chegar à região do Araguaia, onde atuou como garimpeiro e mariscador, para não levantar suspeitas.

Sua disciplina e coragem levaram-no a ser comandante do Destacamento B – cargo que exerceu até o fim da guerra (terminada exatamente com seu assassinato, em janeiro de 1975). Osvaldão foi o último a guerrilheiro a cair. Faminto, sem armas e sem munição, doente e nu, foi surpreendido numa roça de milho por um grupo de soldados. Quem atirou, porém, foi um mateiro de nome Arlindo Piauí, contratado pelo Exército por ser conhecedor da área. Morto com uma bala de espingarda no coração, o gigante negro foi amarrado a um helicóptero, pelos pés, e exibido como um troféu à população pobre, que o apoiava. Depois, teve a cabeça cortada. Seus restos mortais nunca foram encontrados. Ele tinha 34 anos.

Assassinado – assassinado sim, porque estava desarmado no momento do encontro – Osvaldão não teve tempo de esboçar reação ou dizer uma última palavra. O corpo tombou na direção de um remanso e o sangue tingiu o rio”.

Osvaldão, como se vê, jamais irá tombar dentro das almas revolucionárias.
UFRJ vai adotar o Enem como vestibularPDFImprimirE-mail
Sex, 01/07/11 10h27
Universidade também vai ceder 30% das vagas para egressos de escolas públicas ou com baixa renda familiar.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu nesta quinta-feira acabar com a prova de vestibular para ingresso na instituição. Em reunião que durou cerca de 3 horas, os integrantes do Conselho Universitário (Consuni) aprovaram a adesão total ao Enem. No ano passado, 40% dos alunos ingressaram na UFRJ por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação.

“Pela primeira vez, veremos estudantes entrando por um sistema único, federal, na universidade. Criamos um ambiente de cooperação”, afirmou o reitor Aloisio Teixeira, ao ressaltar que a intenção é unificar o acesso ao ensino superior federal. Na reunião, ficou decidido ainda que 30% das vagas serão preenchidas por egressos do ensino público, desde que a renda per capita familiar seja de R$ 545 (um salário mínimo). No ano passado, as cotas preencheram 20% das 9.060 vagas oferecidas.

Embora menos turbulenta do que as discussões que definiram a adesão parcial ao Enem e o início das cotas na instituição, no ano passado, a reunião não foi marcada pelo consenso. A proposta de abolir o exame próprio – um dos sistemas mais elogiados por especialistas, por ter uma prova inteiramente discursiva – não foi bem recebida por todos.

Um dos argumentos mais lembrados pelos conselheiros contrários à adesão total ao Enem foram as falhas ocorridas nos dois últimos anos, com vazamento das questões, em 2009, e erro na impressão de provas e cartões, em 2010. “Acho arriscado (aderir 100% ao Enem). É uma decisão legítima, aprovada pela maioria, mas foi prematura e acelerada. Essa discussão deveria ter passado pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG), para que o assunto pudesse ter sido aprofundado”, defendeu o professor Nelson Ricardo de Freitas Braga, representante dos professores associados do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza.

Já o diretor do Instituto de Física, José D’Albuquerque e Castro, acha a adesão total ao Enem “um caminho interessante”. “Eu simpatizo com a ideia de ter o Enem como único acesso, mas representa uma responsabilidade grande para os organizadores da prova. Se não der certo, sempre há possibilidade de uma volta ao sistema anterior no próximo ano.”

Alunos e professores comemoraram a ampliação das cotas. “Foi uma decisão importante. Conseguimos ampliar em 50% o número de vagas para a escola pública e deixando menos margem para que as pessoas que tenham melhores condições socioeconômicos ocupem de vagas”, afirmou o professor de Economia Marcelo Paixão. Ele lamentou que “por muito pouco” não foi aprovada a cota pelo critério étnico. “A votação ficou em 17 a 12. A UFRJ continua sendo fundamentalmente branca, mas a decisão apertada nos deixa otimistas”.

Diretores de cursos pré-vestibular já começaram a traçar estratégias com o anúncio do fim do vestibular da UFRJ. “Os alunos vão ter redirecionar seus estudos. É claro que a mudança causa insegurança. Mas o nosso discurso é para que não diminuam o ritmo de estudos”, afirmou Rafael Cunha, diretor do Colégio e Curso Pensi, que tem 15 unidades e cerca 5 mil alunos.

Por Estadão.com.br

ANTES DE MERGULHAR, CYNTHIA HOWLETT FAZ ALONGAMENTO NAS AREIAS DE IPANEMA

Foto: Edson Teófilo / Photo Rio News
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A apresentadora Cynthia Howlett aproveitou o sol que faz no Rio de Janeiro nesta quinta-feira para dar um mergulho. Mas, antes de encarar o mar de Ipanema, a mulher do ator Eduardo Moscovis fez uma série de alongamento na areia, mostrando que tem muita elasticidade.
Foto: Edson teófilo / Photo Rio News
Foto: Edson Teófilo / Photo Rio News
Foto: Edson Teófilo / Photo Rio News
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'Educação não pode ser usada para esvaziar prisão', diz professor da USP

Especialista defende remição de detentos a partir de conclusão de ciclos.
Alteração na lei prevê um dia a menos de pena para cada 12h de estudos.

Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo
Professor Roberto Silva (Foto: Arquivo pessoal)Professor Roberto da Silva, que é ex-detento e hoje
dá aulas na USP (Foto: Arquivo pessoal)
Roberto da Silva, de 52 anos, professor, mestre e doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP), não concorda que a remição de pena para detentos seja concedida a partir do número de horas que eles frequentam a escola. Ex-detento e estudioso da área de educação no sistema prisional, Silva teme que desta forma haja uma distorção dos objetivos de estudar, assim como ele acredita que tenha ocorrido com o trabalho dentro das prisões. 
Uma alteração na Lei de Execução Penal publicada nesta quinta-feira (30) no Diário Oficial da União aponta que cada um dia de condenação poderá ser trocado por 12 horas de frequência escolar. Assinada pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros da Justiça e da Educação, a medida vale tanto para condenados em regime fechado ou semiaberto. 
Para o professor Silva, se o governo quer introduzir a educação como política pública, é preciso conciliar os objetivos. "Rejeitamos tentar atribuir à educação um papel que é de outras instâncias da sociedade. A educação não pode assumir a tarefa de diminuir a lotação do presídio ou diminuir reincidência criminal, ou ainda, a violência e fugas dentro das prisões", afirma.
Silva diz que o papel da educação é aumentar a capacidade e as habilidades dos cidadãos para que tenham melhores condições para concorrer às oportunidades que a sociedade cria. "Se o detento quiser continuar na carreira do crime, não é a educação que vai convencê-lo a cair fora."
Conclusão de ciclos
O especialista acredita que a educação possa ser utilizada no processo de abatimento da pena de maneira diferente da prevista em lei. Silva propõe que haja a remição a partir do cumprimento de objetivos e metas usando como referências as diretrizes curriculares das várias modalidades de ensino.
Por exemplo, Silva defende que o detento tenha um terço da pena reduzido quando conclui o ensino fundamental, ou médio, ou superior e cumpra a carga horária de aula destinada a determinado ciclo de ensino. Para concluir o primeiro ciclo do ensino fundamental (1ª a 4ª série), por exemplo, o tempo estimado é de 500 dias (ou carga horária de 2.000 horas/aula).
O professor diz que as necessidades educacionais de homens e mulheres presas não se resumem à elevação da escolaridade ou à redução da defasagem na relação idade-série.
"Os alunos de modo geral não são premiados por horas de estudo ou tarefas feitas, e sim, pela conclusão dos ciclos. A educação não pode ser vulgarizada na prisão como foi o trabalho", diz. Silva acredita que a remição por tempo de trabalho - a cada três dias trabalhados é abatido um dia de pena - não ajudou a criar uma cultura pelo trabalho dentro da prisão. "Também não ajudou a criar postos qualificados. Serviu basicamente para explorar a mão de obra do preso que se beneficia da remição da pena, mas não se forma profissionalmente."
Vilões da educaçãoO professor não acredita que a nova proposta de remição vá atrair os detentos para a escola. Para ele, ainda é preciso vencer alguns "vilões" da educação no sistema prisional. Segundo ele, há uma concorrência desleal entre trabalho e educação na prisão, já que ambos ajudam a diminuir a pena, mas o primeiro é remunerado e o segundo não.
Corpo docente desqualificado e material inadequado também contribuem para a baixa procura dos detentos pelas salas de aula, de acordo com o professor. "Quase nenhum professor que atua na prisão tem formação específica. Normalmente são substitutos ou temporários que não conseguiram aulas regulares, ou ainda, foram mandados para lecionar nas cadeias como 'castigo'."
Histórico
Quando foi preso por furto e roubo, em 1979, aos 20 anos, Silva tinha estudado até a 5ª série do ensino fundamental. "Fui preso porque vivia nas ruas e tudo que se faz nas ruas é passível de prisão", disse. Havia parado de estudar aos 15 anos, na Febem (atual Fundação Casa), onde viveu dos dois aos 18 anos. Passou dez anos detido e, como na época não havia oferta de educação nos presídios, voltou à escola somente após cumprir pena.
Concluiu os ensinos fundamental e médio em curso supletivo e em seguida, aos 33 anos, ingressou no curso de pedagogia da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Após o término do curso, voltou a São Paulo onde concluiu mestrado, doutorado e livre docência em educação pela USP. Hoje Silva integra o corpo docente do curso de pedagogia da universidade

Panicats Juju Salimeni e Nicole Bahls perdem 50 mil reais com briga

Marca de motos teria cancelado campanha publicitária com as assistentes de palco, diz jornal.
Do EGO, no Rio
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Juju Salimeni (foto de arquivo)

briga entre as panicats Juju Salimeni e Nicole Bahls está longe de terminar e as assistentes de palco já começam a sentir no bolsa as consequências. De acordo com o jornal “O Dia”, a Dafra Motors, que já tinha assinado um contrato com a dupla para uma campanha publicitária, cancelou a ação de marketing. Com isso, as duas já perderam a bolada de R$ 50 mil cada.