O jornalista Fernando Molica fez um papelão no jornal O Dia do último domingo.
Em uma nota intitulada “UNE lucra com alunos pobres” o jornalista utiliza o que deveria ser uma grande conquista do movimento estudantil do Rio de Janeiro como forma de atacar a entidade representativa dos estudantes brasileiros.
Segundo o jornalista a UNE “lucra com alunos pobres”, pois os estudantes universitários prounistas e cotistas da cidade do Rio de Janeiro precisam ter a carteirinha da UNE para obter acesso à meia passagem nos transportes públicos da cidade.
Será que a nota não poderia ter o título “UNE conquista meia passagem para estudantes pobres”? Afinal de contas foi com muita luta dos estudantes organizados na UNE que o direito à meia passagem foi conquistado no Rio de Janeiro. Mas o jornalista prefere apenas emitir uma opinião própria, seguindo o velho caminho da desqualificação dos movimentos sociais.
O jornalista sequer se dá ao trabalho de fazer as contas. A carteirinha da UNE, principal fonte de financiamento do movimento estudantil brasileiro, custa apenas R$ 20,00 pelo período de um ano. Ora, um estudante beneficiado pela meia passagem economiza por mês o valor de R$ 50,00, o que dá uma economia de R$ 600,00 por ano. Ou seja, o estudante paga R$20,00 pela carteira da UNE e com isso economiza outros R$ 600,00 que gastaria com o transporte. Vale ressaltar que a economia é ainda maior se o estudante pegar mais de um ônibus por dia. Ora, apenas sendo tolo ou mal intencionado para acreditar que a meia passagem é uma desvantagem para o estudante.
Todas as grandes mobilizações, passeatas, debates e campanhas do movimento estudantil, como as que foram feitas na cidade do Rio de Janeiro em defesa da aprovação do PL da meia passagem, contaram com materiais gráficos, cartazes, panfletos, carros de som e tantas outras demandas que foram financiadas diretamente pela carteira estudantil.
A chamada carteirinha da UNE, além de financiar as lutas do movimento estudantil cria um sentimento de pertencimento e identidade de cada estudante com a sua entidade de representação. Infelizmente, o jornalista Fernando Molica prefere fingir que nada disso importa. Talvez prefira que o movimento estudantil não possua uma entidade de representação. Talvez defenda que o movimento estudantil sequer exista. Demonstração clara de que não conhece a história do Brasil.
Segundo o jornalista a UNE “lucra com alunos pobres”, pois os estudantes universitários prounistas e cotistas da cidade do Rio de Janeiro precisam ter a carteirinha da UNE para obter acesso à meia passagem nos transportes públicos da cidade.
Será que a nota não poderia ter o título “UNE conquista meia passagem para estudantes pobres”? Afinal de contas foi com muita luta dos estudantes organizados na UNE que o direito à meia passagem foi conquistado no Rio de Janeiro. Mas o jornalista prefere apenas emitir uma opinião própria, seguindo o velho caminho da desqualificação dos movimentos sociais.
O jornalista sequer se dá ao trabalho de fazer as contas. A carteirinha da UNE, principal fonte de financiamento do movimento estudantil brasileiro, custa apenas R$ 20,00 pelo período de um ano. Ora, um estudante beneficiado pela meia passagem economiza por mês o valor de R$ 50,00, o que dá uma economia de R$ 600,00 por ano. Ou seja, o estudante paga R$20,00 pela carteira da UNE e com isso economiza outros R$ 600,00 que gastaria com o transporte. Vale ressaltar que a economia é ainda maior se o estudante pegar mais de um ônibus por dia. Ora, apenas sendo tolo ou mal intencionado para acreditar que a meia passagem é uma desvantagem para o estudante.
Todas as grandes mobilizações, passeatas, debates e campanhas do movimento estudantil, como as que foram feitas na cidade do Rio de Janeiro em defesa da aprovação do PL da meia passagem, contaram com materiais gráficos, cartazes, panfletos, carros de som e tantas outras demandas que foram financiadas diretamente pela carteira estudantil.
A chamada carteirinha da UNE, além de financiar as lutas do movimento estudantil cria um sentimento de pertencimento e identidade de cada estudante com a sua entidade de representação. Infelizmente, o jornalista Fernando Molica prefere fingir que nada disso importa. Talvez prefira que o movimento estudantil não possua uma entidade de representação. Talvez defenda que o movimento estudantil sequer exista. Demonstração clara de que não conhece a história do Brasil.
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