terça-feira, 25 de novembro de 2014

ZÉ MOTA E AMIGOS

Zé Mota, esteve participando de palestras sobre histórias do Brasil na Faculdade de Belo Jardim.
Na oportunidade encontrou amigos e aproveitou o momento para tira fotos com a galera.

RAQUEL LYRA, DÉBORA ALMEIDA, ISAAC E ZÉ MOTA


MARCOS E MARCELO VALENÇA

ESCOLINHA DO ASA DE SÃO BENTO DO UNA


UPE PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE O GOLPE MILITAR

Desde o dia 20 de novembro a Universidade de Pernambuco (UPE) integra a programação da VI Jornada dos Direitos Humanos do Estado. Ao todo serão 298 ações, em 81 municípios pernambucanos, até o dia 10 de dezembro.
Em parceria com Núcleo de Identidades e Diversidade Sociais – NDIS, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, através da Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos – SEJUDH, e Centro de Apoio a Vítimas de Violência – CEAV,está promovendo o Cine Debate: “O dia que durou 21 anos” para discentes, docentes e público em geral.
Em Garanhuns ocorrerá também programação especial, com o Seminário “50 Anos do Golpe: Em que avançamos?” onde temas como as políticas de reparação, lei da anistia e Clínica do Testemunho serão debatidos pelos convidados Maria Lana Monteiro (mestre em História docente da UPE/NDIS), Marcelo Santa Cruz (o advogado e integrante social do NDIS e do Comitê Memória Justiça e Verdade de Pernambuco) e Tádzia Negromonte (coordenadora do CEAV e mestra em Psicologia).
A organização informa que haverá certificação ao final das atividades e que o número de participantes ficará limitado ao número de acentos das salas e auditório.
Confira abaixo programação.
Maiores informações: (81) 3183-3152 | www.sedsdh.pe.gov.br |
Programação na UPE:
20/11: Cine debate às 18h na UPE/Petrolina
25/11: Seminário “50 Anos do Golpe: Em que avançamos?” às 14h e Cine debate às 18h na UPE/Garanhuns

04/12: Cine debate às 18h na UPE/Palmares

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MAIS VOTADO NO RIO PARA A CÂMARA, BOLSONARO MIRA A PRESIDÊNCIA EM 201


Mais votado do Rio para a Câmara dos Deputados, com 464.572 votos, Jair Bolsonaro (PP) já faz planos para 2018, quando pretende se lançar candidato à Presidência da República. Nesta terça-feira, ele voltou a criticar o governo federal e a postulante à reeleição Dilma Rousseff (PT), reiterou suas posições sobre temas polêmicos, como o Plano Nacional de Cidadania e Direitos Humanos LGBT, e fez ataques à Comissão da Verdade. Quanto à intenção de concorrer ao Palácio do Planalto, afirmou que, terminadas estas eleições, inicia as articulações para daqui a quatro anos.
Vou dar uma de político tradicional: o povo está pedindo. Fiz muita campanha em São Paulo, com meu filho (Eduardo Bolsonaro, do PSC, eleito deputado federal pelo estado). Lá também ouvi isso. Quero ser uma das opções de 2018, à direita mostrando a sua cara. Estarei na contramão de tudo que está aí — afirma Bolsonaro.
Por enquanto, no segundo turno para a disputa presidencial, ele declara apoio a Aécio Neves, do PSDB. E mira sua artilharia contra a adversária do tucano nas urnas.
— Mesmo que ele não queira voto no Aécio — diz o deputado. — O grande mal do Brasil é o PT. Se Dilma conseguir a reeleição, não fugiremos de uma ida para Cuba sem escala na Venezuela. É um governo que se preocupa em caluniar as Forças Armadas 24 horas por dia — continua ele, que é militar da reserva.
Com posicionamento conhecido contra a Comissão da Verdade, que tem por finalidade averiguar violações de direitos humanos entre 1946 e 1988, Bolsonaro também dirigiu suas críticas ao colegiado que realiza as apurações (são sete os membros que compõem a comissão). Frisou que recorreria a uma hipérbole, mas disparou.
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— Uma cafetina resolve fazer sua biografia. Escolheu sete prostitutas para realizá-la. No final, a conclusão das prostitutas é de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a Comissão da Verdade da Dilma — afirmou, depois de ressalvar: — Não estou chamando ninguém de cafetina ou prostituta. É uma hipérbole.
Bolsonaro disse ainda não concordar com quem afirma que ele tenha sido eleito com base numa agenda que chamou de “antigay”. Afirmou que, se homofobia for definida como “o respeito à família e querer que uma criança siga o destino dado a ela quando nasce”, ele, então, é homofóbico. Mas que sua briga não é contra os homossexuais.

— Minha bronca sempre foi e será contra o material escolar (numa referência ao Plano Nacional de Cidadania e Direitos Humanos LGBT, que ele chama de “kit-gay”). Acho impossível uma pessoa não ter um parente ou amigo gay. A grande maioria cuida da vida dela. Uma minoria que quer tratar desse assunto em vida pública — diz. — Nunca preguei dar porrada em homossexual. Mas defendo a família — conclui.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

BANCÁRIOS ENTRAM EM GREVE, E AGÊNCIAS AMANHECEM COM ADESIVOS

Os bancários de bancos públicos e privados decidiram entrar em greve a partir desta terça (30), por tempo indeterminado, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Nesta manhã, agências amanheceram com adesivos colados nos vidros, indicando a paralisação.
Até as 22h desta segunda, 20 estados haviam confirmado adesão à greve, além do Distrito Federal: Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe. (Veja abaixo como está a adesão à greve nos estados)
Paralisação pelo país
Em Sergipe, o único banco que não está participando do movimento grevista é o Banese. Os trabalhadores da instituição decidiram aceitar a proposta feita pelos banqueiros. Com isso, as agências do banco estadual estarão funcionando normalmente. O presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb/SE), José Souza, diz que ainda não é possível calcular qual o quantitativo de adesão do movimento nas demais instituições financeiras.
“É muito difícil que se tenha 100% de adesão logo no primeiro dia. Por isso, nos concentraremos essa manhã em instalar a greve. Iremos à porta das agências do Centro Comercial de Aracaju para informar a população sobre o movimento”, afirma o sindicalista.
Bancários de bancos públicos e privados de todas as regiões do Paraná decidiram aderir à greve nacional da categoria. Com isso, várias agências ficarão fechadas em todo o estado. A paralisação, segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, é por tempo indeterminado.
O Sindicato dos Bancários do Ceará informou, nesta terça-feira (30), que a greve deve ser “forte” em Fortaleza e no interior do estado. “Nosso objetivo é que seja forte e rápida para minimizar os danos para a população”, disse o diretor executivo do sindicato, Clércio Morse, que espera dar celeridade as negociações com o movimento grevista.
Em Santarém, no Pará, segundo o sindicato que representa a categoria, os funcionários de bancos públicos e privados vão aderir ao movimento grevista.
“Como a categoria bancária tem a consciência coletiva, todas as agências serão paralisadas. O que vai ficar funcionando são somente os auto atendimentos de todas as agências. Tanto o banco público quanto o banco privado vai ser paralisado. Temos orientação do nosso comando nacional para que todos os bancos sejam paralisados”,  informou o diretor do Sindicato dos Bancários em Santarém, Joacir Pereira.
Na Paraíba, pelo menos 160 agências bancárias, integrantes da base do sindicato, vão parar por tempo indeterminado, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques.
Marcos Henriques garantiu que os bancários vão manter o serviço de compensação de cheques e o abastecimento dos caixas eletrônicos. “O autoatendimento vai ficar aberto para saques. Hoje, 86% dos serviços são feitos no autoatendimento”, comentou.
Os bancários de Mato Grosso também entram em greve na manhã desta terça-feira (30) e o atendimento interno nas agências deverá permanecer interrompido por tempo indeterminado, de acordo com o Sindicato dos Bancários do estado (SEEB-MT).
Segundo José Guerra, presidente do Sindicato, atualmente o estado possui seis mil bancários e 360 agências, sendo que a maioria delas não deve abrir durante a greve. Para quem está preocupado com o vencimento das contas, uma dica do sindicato é que elas podem ser pagas pela internet, casas lotéricas, além de supermercado e agências dos correios.
Os servidores bancários de Roraima rejeitaram a proposta de aumento de 7,35% nas verbas salariais e 8% no piso salarial oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do estado Adalton Andrade, a proposta é considerada insuficiente.
"Com o aumento oferecido na proposta, não dá para negociarmos", salientou o presidente do Sindicato, acrescentando que a greve atinge todas as agências do estado, sendo que 30% dos serviços continuam sendo oferecidos, conforme a legislação.
Os bancários do Estado do Maranhão também entraram em greve. A categoria aderiu à greve nacional dos bancários, que reivindica, dentre outros pontos, reajuste salarial de 35%, reposição das perdas salariais, contratação de mais bancários, fim das demissões imotivadas e isonomia.
“A greve é em todo território nacional, com previsão de adesão de todas as agências no Maranhão. O grau de adesão vai depender da mobilização dos bancários. Fizemos assembleia ainda há pouco, que apenas ratificou a do dia 25, em que julgamos insuficiente a proposta apresentada. Toda a categoria deve suspender as atividades”, disse o presidente do Seeb-MA, José Maria Nascimento.
Quem procurou as agências bancárias do Acre se deparou com adesivos de "greve bancária" afixados nas entradas das instituições. A categoria decidiu, em assembleia no dia 25, aderir ao movimento nacional que pede reajuste salarial de 12,5%, aumento do piso de R$ 1.940 para R$ 2.979,25, reposição das perdas salariais, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e fim de demissões sem motivos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, a proposta da Fenaban é um "abuso" e não atende às reivindicações da categoria. "Essa proposta é um abuso, eles exigem um lucro de pelo menos 25% por ano nos seus resultados e na hora de oferecer aumento salarial apresentam esse valor. Essa greve é por tempo indeterminado até que eles tragam uma proposta digna para negociação", diz.
O que para e o que funciona
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, informou que a greve será iniciada apenas em agências bancárias. Caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos continuam funcionando.
Porém, segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa que isso [acordo entre a categoria e os bancos] não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro.
Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores que decidiram pela greve pedem reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pede aumento nos valores de benefícios como vale refeição, auxílio creche, gratificação de caixa, entre outros.
Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.
No sábado (27), o Comando Nacional dos Bancários confirmou o indicativo de greve mesmo após uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As instituições financeiras elevaram o reajuste de 7% a 7,35% para os salários, enquanto o aumento no piso da categoria foi de 7,5% para 8%. No entanto, os novos índices foram considerados insuficientes pelos bancários em reunião realizada em São Paulo.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.