Vanderlei
Luxemburgo gostou do que ouviu na primeira conversa com o Palmeiras, no fim da
semana passada, e tem boa chance de selar o acordo em um novo encontro, que
pode ser nesta segunda-feira. Até esse domingo, a expectativa era de que o
interino Alberto Valentim continuasse à frente da equipe no jogo de volta
contra o Sampaio Corrêa, na quarta, pela segunda fase da Copa do Brasil. Agora,
já há quem vislumbre o novo comandante em ação já a partir de terça-feira.
Embora
não seja unanimidade, o nome de Luxa é o que tem mais defensores entre
conselheiros e dirigentes. O diretor-executivo José Carlos Brunoro, que
trabalhou com ele na era Parmalat, é quem tem conduzido a negociação. No
sábado, quando completou 62 anos de idade, o técnico recebeu mensagens de parabéns
de pessoas do clube, algumas animadas com o iminente retorno. Muitos o conhecem
das quatro passagens anteriores, que renderam dois títulos do Campeonato
Brasileiro, quatro do Paulista e um do Rio-São Paulo, entre outros.
O
ponto fundamental da negociação com Luxemburgo é financeiro. Para acertar, ele
precisa se enquadrar na política financeira da gestão Paulo Nobre, disposta a
pagar não muito mais do que os R$ 200 mil mensais que eram desembolsados a
Gilson Kleina - além da premiação por metas alcançadas, que no caso do
antecessor podia até duplicar estas cifras.
Desempregado
desde novembro do ano passado, quando foi demitido pelo Fluminense, o treinador
terá no clube a chance de se reerguer. Uma pessoa da diretoria ouvida pelo
LANCE!Net já diz que "vai ser bom para o Palmeiras e para o
Vanderlei".
Outros
nomes foram procurados e seguirão em pauta caso o acerto com Luxa não se
concretize. Entre eles, o preferido é Ney Franco, do Vitória, cuja multa
rescisória alta diminui os ânimos. Dorival Júnior, também desempregado, seria a
alternativa mais viável.
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