terça-feira, 14 de maio de 2013

LAJEDO FAZ FESTA PARA O ANIVERSÁRIO DA CIDADE

Durante dois dias Lajedo vai estar em festa. O município este mês está comemorando este mês 64 anos de emancipação política e a Prefeitura preparou uma programação especial de aniversário.  A cidade, que foi distrito de Canhotinho, passou a ser independente no dia 19 de maio de 1949.

Da programação constam eventos culturais na feira livre, valorizando os artistas da terra; eventos esportivos como a 1ª Corrida de Rua Vicente Ferreira e o 1º grande Desafio de Mountainbike. Lajedo também irá sediar a 3ª etapa do campeonato pernambucano de Jiu-Jitsu, que é uma seletiva para o mundial.

INAUGURAÇÕES - A Prefeitura programou ainda as inaugurações do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e shows na praça de eventos.

Confira a programação completa abaixo:

PROGRAMAÇÃO OFICIAL LAJEDO 64 ANOS

18 de maio – Sábado

08 h - Projeto cultura na feira - Feira Livre

14 h - Inauguração do CREAS - Rua Major Capitu, 08

14 h 30 - Inauguração do SAMU - Unidade do SAMU Av. 19 de maio

15 h 30 - Iª Corrida Vicente Ferreira - Povoado Salobro - Imaculada (largada)

20 h - Didi e Banda - Praça de Eventos

22 h - Cindy Siqueira e Forrozão Chama da Paixão - Praça de Eventos 00 h
- Wando do Arrocha - Praça de Eventos

19 de maio – Domingo (Dia do Aniversário da Cidade)

08 h 30 - Hasteamento - Praça da Prefeitura

Desfile dos Desbravadores

Desfile do PROJOVEM Maracatu Caldeirão de Pedra

Desfile da Banda Filarmônica Municipal

09 h -1º Desafio de Mountainbike - Av. 19 de maio

09 h - 3ª Etapa do Campeonato Pernambucano de Jiu-Jitsu 

Seletiva para o mundial - Quadra do Colégio Normal

21 h - Alex e Banda - Praça de Eventos

Apresentação - Troça PROJOVEM LAJEDO No Passo do

Frevo
23 h - Marreta é massa - Praça de Eventos

(Com informações de Claudionor Pimentel Filho - 
Assessor de Comunicação e Imprensa - Prefeitura de Lajedo)

Felipão anuncia a lista sem Kaká e Ronaldinho; Bernard é a surpresa

Nem Ronaldinho Gaúcho, nem Kaká. O técnico Luiz Felipe Scolari divulgou nesta terça-feira a lista dos 23 jogadores convocados para defender a Seleção na Copa das Confederações e deixou os dois campeões mundias de 2002 fora. A principal surpresa da relação é o meia-atacante Bernard, do Atlético-MG.
- Nós não somos um clube, um estado. Somos o Brasil. Convocamos de acordo com o que pretendemos para agora e para a Copa do Mundo, o que achamos o caminho certo para a Seleção. Independentemente de quem torce para A ou B, de quem for escolhido ou não, que nós possamos trabalhar juntos em junho pela nossa Seleção. É isso que eu peço a todos - disse Felipão antes do anúncio da lista.
INFO convocação brasil copa das confederações (Foto: Editoria de arte)
Outra ausência marcante é o volante Ramires, do Chelsea, que deu lugar a Luiz Gustavo, do Bayern. Os jogadores da Seleção vão se apresentar no dia 27 de maio, no Rio de Janeiro. Nos dois primeiros dias de atividades, o grupo, que vai ficar hospedado no Hotel Sheraton, em São Conrado, vai realizar exames médicos de rotina. A partir daí, Felipão iniciará as atividades na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, também na Zona Sul.
- Acredito que esta seja a convocação mais importante da Seleção desde que chegamos à CBF. Estamos voltados exclusivamente para o preparo da Seleção. Nós vamos procurar seguir o calendário, que nos dá agora, inicialmente, a Copa das Confederações. Depois, a Copa do Mundo. Nós estamos voltados, com nosso trabalho, nossa atenção, totalmente à Seleção. É tempo de Seleção. Não é tempo de eleição. Razão pela qual, com maior respeito a todos, eu pediria humildemente que toda nossa atenção seja voltada à Seleção. Renovo a confiança no trabalho da comissão técnica, que ficará conosco até 2014. O trabalho tem a confiança da CBF. Eles têm total liberdade na convocação e na escalação da Seleção - disse o presidente da CBF, José Maria Marin.
No dia 2 de junho, a Seleção vai encarar a Inglaterra, no Maracanã, na abertura oficial do estádio para os torcedores brasileiros. No dia seguinte, a delegação embarcará para Goiânia para realizar a segunda parte da preparação. No dia 9, o último amistoso antes da estreia nas Confederações. O time canarinho terá a França pela frente, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
O Brasil está no Grupo A do torneio ao lado de Japão, Itália e México. A estreia da Seleção de Felipão na Copa das Confederações será no dia 15 de junho, contra os japoneses, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Quatro dias depois, o rival será a equipe mexicana, em Fortaleza. No dia 22, o time nacional terá os italianos pela frente, na Fonte Nova, em Salvador.
- Tive algumas dificuldades em razão que tinham muitos outros bons jogadores que poderiam estar na lista, mas de acordo com alguns critérios que envolve a participação de grupo estes são os escolhidos - afirmou Felipão.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Olimpíadas de Berlim - 1936

EFE
Na cerimônia de acendimento da pira, a suástica apareceu mais do que o simbolo das Olimpíadas
Poster
Reprodução
Medalha
Reprodução
Ficha
Quando:
01/08/1936 a 16/08/1936
Países Participantes:
49
Atletas:
3963 (masc: 3632; fem: 331)
Participação do Brasil:
sem medalhas
Total de modalidades:
21
Total de medalhas distribuídas:
388

Antes da Guerra, as Olimpíadas de Hitler

Berlin foi eleita para receber os Jogos Olímpicos de 1936 cinco anos antes, quando o nazismo ainda não tinha chegado ao poder na Alemanha. Com a ascensão do 3º Reich, porém, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tentou tirar os Jogos dos alemães, sem sucesso. Os norte-americanos, inclusive, programaram os Jogos Alternativos em Barcelona, cancelados devido à Guerra Civil Espanhola. Os nazistas não pouparam esforços para fazer das Olimpíadas propaganda do regime. Os melhores engenheiros do Reich projetaram o estádio Olímpico, que custou US$ 30 milhões. Todas as grandes indústrias alemãs colaboraram, visando fazer dos Jogos um momento histórico para a glória de Adolf Hitler Um memorando secreto transmitido no dia 18 de julho de 1936 para todas as forças de segurança advertia: "O desenvolver grandioso e sem incidentes dos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, é da maior importância para a imagem da nova Alemanha aos olhos de nossos convidados estrangeiros". A Olimpíada de Berlim obteve grande êxito popular, com mais de três milhões de espectadores nas arquibancadas. O evento também pôde ser acompanhado por meio de uma novidade: a televisão. Além disso, o regime encomendou a Leni Riefenstahl, a cineasta oficial do Reich, a realização de um documentário oficial, chamado "Deuses do Estádio". Berlin foi também a última Olimpíada antes da Segunda Guerra Mundial. À época, já se ouvia na capital da Alemanha rumores de uma luta que acabaria por devastar a Europa. O conflito eclodiria em 1939, e as duas edições seguintes dos Jogos, programadas para Tóquio-40 e Londres-44, foram canceladas. No Brasil, briga entre entidades quase tira atletas Um ano antes de Berlim-36, o Brasil ainda não sabia qual a entidade responsável pela organização da equipe que iria á Alemanha. Até 1935, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos) era quem organizava as delegações olímpicas do país. A criação do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) no mesmo ano armou a confusão. As entidades brigaram para ver quem levaria os atletas a Berlim. A disputa só foi decidida na véspera do embarque, em favor do COB, depois que a CBD concordou em fundir as equipes. Após todo esse conflito, o Brasil foi para a Alemanha com 95 atletas (sendo seis mulheres), o maior número até então. Nas competições, os brasileiros mais uma vez ficaram sem medalha. Foi a última vez que o Brasil saiu de uma Olimpíada sem nenhuma conquista. Das 10 modalidades onde os brasileiros foram inscritos, os melhores resultados vieram na natação, no atletismo e no tiro. A nadadora Piedade Coutinho chegou em quinto lugar nos 100m livre. Para azar da brasileira, duas das melhores nadadoras da história participaram dessa decisão: a holandesa Hendrika Mastenbroeck, ouro, e a dinamarquesa Ragnhild Hveger, prata. No atletismo, Sylvio de Magalhães Padilha correu os 400m com barreiras em 54s e ficou com a quinta colocação. Campeão brasileiro de basquete, atletismo e integrante da equipe de pólo aquático em Los Angeles-1932, Padilha seguiu no esporte como dirigente e chegou à presidência do COB na década de 60. O Brasil também participou da estréia do basquete nos Jogos Olímpicos com sua equipe masculina. Ficou na oitava colocação.

Violência tem idade, cor e status social

Estudo que traça o perfil das vítimas de armas de fogo no país mostra que 67,1% dos mortos estão na faixa etária entre 15 e 29 anos. Para o responsável pela pesquisa Mortes Matadas por Armas de Fogo, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz “temos uma epidemia de violência em todo o Brasil e sabemos o perfil de quem ela atinge mais: são jovens, negros e, geralmente, de baixa renda”, conclui.
O estudo promovido pelo Centro de Estudos Latino-Americanos e Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais mostra também que somente neste ano houve 75.553 mortes de jovens no país, sendo 22.694 por armas de fogo. A maioria das mortes segundo a pesquisa foram causadas por “brigas, ciúmes, conflitos entre vizinhos, desavenças, discussões, violências domésticas, desentendimento no trânsito”. O que mostra a necessidade de ampla discussão pra se combater a “cultura da violência” que impera no Brasil.
Basta ler as páginas dos jornalões, revistas e noticiários da tevê e rádios da mídia comercial que se “torcer sai sangue”. Hoje Quase todos os telejornais priorizam os crimes mais violentos todos os dias sem o menor pudor. E propagam a teoria da vingança e da punição. Principalmente se o criminoso tiver menos de 18 anos, batem insistentemente na tecla de se reduzir a maioridade penal para coibir esse tipo de violência, entretanto, no plebiscito sobre a proibição da comercialização de armas de fogo os barões da mídia atuaram com veemência em favor da indústria dos armamentos.
Outro estudo A Cor dos Homicídios no Brasil mostra que são mortos duas vezes e meia mais jovens negros. Foram assassinados 72 jovens negros por 100 mil habitantes de 2002 a 2010 e no mesmo período 28,3 brancos dessa faixa etária foram assassinados no país. Na comparação com os números de 2002, a taxa de homicídios de jovens brancos caiu (era 40,6 por 100 mil habitantes) enquanto entre os jovens negros o índice subiu (era de 69,9 por 100 mil habitantes).
Para o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), ex-delegado da Polícia Federal, “ a população da periferia, favelas ou comunidades se organizam, explorando alguns seguimentos da atividade criminosa, cuja principal é a exploração da venda e consumo de drogas”, por ser uma “atividade mais lucrativa e de fácil controle”. De acordo com o deputado comunista, isso surge a partir da total ausência do Estado em questões importantes da cidadania. Questões como educação, saúde, trabalho, moradia e alimentação acabam sendo supridas pelo que o deputado chama de “pobreza organizada” que se volta para a “atividade criminosa de sustentação dos problemas sociais existentes”, define.
Ao contrário do que apregoam os setores conservadores  e defendem a ação truculenta da repressão, todos os dados demonstram a necessidade de políticas públicas voltadas para os que mais precisam com o intuito de incluí-los na vida social das cidades para um começo de mudança em um país que ainda se ressente do autoritarismo secular predominante em sua história. Por isso, a mesma polícia que circula pelos bairros ricos, deve estar presente nas periferias das cidades. “Uma polícia civil com forte controle social da população, humanitária, comunitária, com conselhos que possam ajudá-la a estar a dispor da sociedade”, defende Juninho, militante do combate ao racismo Círculo Palmarino.
Redação da UJS.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Bloco na Rua defende R$ 2,5 bilhões para assistência estudantil

O movimento Bloco na Rua luta por uma educação de qualidade para todos (a). Muitos avanços foram conquistados no último período, mas, ainda estamos longe da média dos países desenvolvidos, onde cerca de 30% dos jovens tem a cesso a educação superior pública e gratuita.
Um exemplo que demonstra avanços no acesso ao ensino superior foi a implementação do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Com o REUNI foram investidos R$ 8,4 bilhões na expansão e reestruturação das universidades federais, ampliando o número de acesso à graduação de 110 mil em 2003 para 230 mil em 2011.
Hoje podemos comemorar uma ampliação expressiva dos jovens matriculados nas universidades federais, que em 2003 eram de 638 mil e, em 2013, depois do REUNI, passou a mais de um milhão.
A ampliação das matrículas foi acompanhada de novas contratações, tanto de professores como de técnico administrativos, 21.421 docentes e 20.678 técnicos administrativos foram absorvidos pelo projeto de expansão das universidades federais.
Entretanto, para o movimento Bloco na Rua, esta expansão ainda está longe de resolver o problema do acesso da juventude ao ensino superior. Saudamos a recente expansão somente quando olhamos pelo retrovisor, mas, nossa maior referência é o futuro e não o passado. Necessitamos criar um numero muito maior de vagas nas universidades públicas e garantir a qualidade dos cursos oferecidos.

Para melhorar a qualidade do ensino superior é necessário ampliar tanto o número de professores doutores em salas de aulas, como as políticas de assistência estudantil, para que os estudantes tenham condições adequadas para manter-se no curso até sua formação.
Em 2008, a criação do PNAES – Plano Nacional de Assistência Estudantil foi um forte avanço que conquistamos. Mas, com os atuais R$ 643 milhões de investimentos é impossível atender todos os desafios do estudo, tanto na qualidade, quanto na permanência dos estudantes.
Com a atual conquista da Lei de Cotas – na qual 50% das vagas das universidades públicas devem ser preenchidas por negros, índios, e jovens de baixa renda – estes desafios devem receber atenção especial. Devemos projetar políticas eficazes agora, para garantir que no futuro, as Cotas tenham reflexos positivos, que coincidam com a evolução não só do ensino, como do próprio desenvolvimento do país.
Torna-se primordial garantir o direito ao meio passe estudantil em todos os municípios, assim como criar novas Praças Estudantis; que além de comportar a Casa dos Estudantes e o Restaurante Universitário, também devem dispor de bibliotecas públicas e aparelhos culturais para os estudantes. Cabe aumentar também o número de bolsas-permanência e também o seu valor monetário, que hoje é de apenas R$ 400,00.
Por isso, o Bloco na Rua entende que só será possível viabilizar essas e muitas outras políticas públicas que assegurarem a qualidade do ensino e a permanência dos jovens na universidade, se passarmos investirmos R$ 2,5 bilhões no PNAES imediatamente.
Redação

A importância da atenção à vida estudantil para o desenvolvimento

De acordo com estimativas do IBGE, a população de jovens entre 18 a 24 anos em 2020 será de 24 milhões. Dessa maneira, uma análise da repercussão do cumprimento da meta 12 do PNE 2011-2020 (Projeto de Lei 8.035/2010) indica que o 50% de taxa de escolaridade bruta será equivalente a aproximadamente 12 milhões de pessoas matriculadas na educação superior. Os dados do INEP do Censo da Educação Superior de 2010 indicam a existência de 6,4 milhões de matrículas.
Assim, tem-se a expectativa de um acréscimo de 5,6 milhões de matrículas até 2020. Observe-se que os números correspondentes ao 33% de taxa de escolaridade líquida correspondem a 8 milhões de jovens matriculados na educação superior em 2020. A estimativa para este número no ano de 2010 era de 3,6 milhões de jovens. Assim, há de se ampliar o sistema de maneira que ele possa receber mais 4,4 milhões de matrículas de jovens de 18 a 24 anos.
Por outro lado, ainda acompanhando a meta 12 do PNE, 40% dos 5,6 milhões de novas matrículas deverão corresponder ao setor público. Isso significa adicionar 2,3 milhões de novas matrículas às 1,6 milhão existentes nas IES públicas. Se esses 2,3 milhões de matrículas fossem criadas por meio de novas universidades federais, no padrão do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI) do MEC, seriam necessários investimentos equivalentes a 4,6 vezes o que foi investido neste programa, o que corresponde a aproximadamente 11 bilhões de Reais, apenas para investimentos, considerando que no REUNI a estimativa é de que sejam criadas aproximadamente 500 mil matrículas. Se for utilizado o padrão de correspondência das universidades federais de 18 estudantes por professor, o número de docentes nas universidades federais seria ampliado de 83 mil para 238 mil docentes no ano de 2020, o que significa uma contratação de 155 mil novos professores. Usando a mesma analogia, o número de servidores técnico-administrativos seria aumentado de 104 mil para 298 mil.
O processo de expansão de matrículas nas universidades públicas precisa garantir a criação de matrículas em cursos de áreas identificadas como estratégicas para assegurar o desenvolvimento econômico e social do país e onde são apontados déficits de pessoal qualificado, tanto para o nível de graduação como de pós-graduação.
Do ponto de vista do desenvolvimento social, deve-se considerar também que as universidades públicas destacam-se como as principais formadoras da elite intelectual e política brasileira. E nas últimas décadas as matrículas nessas instituições têm sido predominantemente de estudantes oriundos de famílias ricas ou de classe média alta. A Lei de Cotas (Lei 12.711/2012) deverá trazer avanços importantes para solução do problema de democratização do acesso, uma vez que deverá garantir, nos próximos anos, que 50% das vagas das universidades públicas sejam para estudantes de escolas públicas, com devidos recortes étnico-raciais. Os jovens talentosos e com alto potencial acadêmico estão uniformemente distribuídos em nossa sociedade, independente de renda ou origem étnico-racial. Em perspectiva, a ampliação do acesso as classes populares anteriormente excluídas deverá melhorar os padrões de qualidade da universidade pública brasileira, pois os talentos anteriormente excluídos estarão presentes e florescerão juntos com a nova universidade. Mas o acesso de estudantes de classes populares não é suficiente para garantir o sucesso dessa política. Resolvidos alguns dos problemas relativo ao acolhimento e afiliação dos estudantes à vida universitária de forma a dar condições de sucesso acadêmico iguais a todos, pode-se tratar o principal problema de acesso às universidades públicas: a existência de um número limitado e reduzido de vagas. Em princípio a universidade pública precisa ser aberta e de acesso livre a todos os jovens estudantes egressos do ensino médio e que sonham com uma formação universitária.
A projeção de forte aumento da demanda por educação superior nesta década leva à conclusão de que teremos, se as propostas do PNE se realizarem, uma pressão muito forte por vagas nas universidades públicas por jovens oriundos de famílias das classes populares que irão requerer das nossas universidades uma atenção especial, a fim de que os jovens talentos ingressantes nas nossas universidades floresçam. É necessário garantir-lhes o amplo acesso à educação superior e oferecer as condições necessárias de permanência e sucesso. Essa atenção especial passa pela implementação de uma política de atenção à vida estudantil que vá muito além da assistência estudantil atualmente praticada nos dias atuais. Nessa perspectiva as políticas de atenção à vida estudantil devem incluir:
• Utilização de um sistema nacional único de avaliação para classificação e ingresso nas universidades públicas. O ENEM/SiSU parece ser um bom início para essa abordagem, mas necessita ser aprimorado no intuito de incluir a avaliação de potencial e interesse por uma formação acadêmica universitária;
• Abrir as portas das universidades públicas a toda a sociedade através da possibilidade de acesso direto às disciplinas e formações ofertadas, e de maneira especial, aos adultos não mais classificados como jovens. A passagem pela universidade mesmo que não seja para completar um curso pode transformar positivamente a vida dos cidadãos;
• Garantir a igualdade de oportunidades a todos os estudantes ingressantes por meio de ações que favoreçam a superação de eventuais deficiências formativas em níveis de ensino anteriores;
• Implantação de um Sistema Nacional de Atenção à Vida Estudantil por meio de uma autarquia do MEC, de maneira a possibilitar a implantação das políticas adequadas para o desenvolvimento formativo dos estudantes, garantindo a co-gestão estudantil nesse processo;
• Criação e manutenção de um Observatório da Vida Estudantil com o objetivo de conhecer as condições de vida, estudo, saúde etc. dos estudantes, e acompanhar sua evolução e resolução de seus problemas;
• Ampla oferta de livros-textos e de referência aos estudantes da universidade;
• Criação de programas para favorecer acolhimento e afiliação à vida universitária dos estudantes ingressantes;
• Estruturação de um sistema de tutoria para apoio aos estudantes ingressantes, principalmente para aqueles com deficiência de formação ou com vulnerabilidade econômica;
• Disponibilização de equipamentos e infraestrutura tecnológica para um melhor aproveitamento acadêmico dos estudantes que não podem adquiri-los;
• Implementar um programa emergencial para construção de moradias estudantis, restaurantes universitários e bibliotecas em todos os câmpus de universidades públicas.
Cumpre salientar que, além de formar a elite intelectual e política brasileira, a universidade pública tem papel altamente estratégico para o desenvolvimento autônomo e soberano do Brasil. Embora as universidades públicas sejam responsáveis apenas por 25% das matrículas na educação superior brasileira, é responsável por 84% das matrículas nos cursos de mestrado e doutorado, e ainda responsável por mais de 95% da produção acadêmica de novos conhecimentos. Deve-se ressaltar que a sociedade na Era do Conhecimento, que já vivemos, necessitará de pessoas com formação flexível para atuar no novo mundo do trabalho que se apresenta. Dessa maneira, o crescimento das universidades públicas, garantida a qualidade, deve também propiciar a formação de mais e melhores cidadãos para atividades que requerem alta qualificação e especialização, e também para o desenvolvimento do conhecimento necessário para que o Brasil avance mais rapidamente rumo ao desenvolvimento sustentável, autônomo, solidário, soberano e socialmente justo.
Por: Murilo Silva de Camargo – professor da Universidade de Brasília (UNB)
Título original: Universidades Públicas: A centralidade da atenção à vida estudantil para o desenvolvimento nacional

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Pernambuco sanciona lei por 100% dos royalties do petróleo na Educação

Na última terça (30), Pernambuco se tornou o primeiro estado brasileiro a aprovar a Lei 14.960/13, que destina 100% dos royalties do petróleo pra a educação.
A lei foi sancionada pelo governador Eduardo Campos, que se reuniu com os líderes dos movimentos estudantis que estão à frente da luta por mais investimentos na educação, como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE), União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES), União dos Estudantes de Pernambuco – Cândido Pinto (UEP).
Ao sancionar a Lei, o governador parabenizou a atuação “visionária, correta e importante” dos estudantes, e pediu para que eles continuem empenhados nesta luta, “assim como aconteceu na década de 50, quando foram às ruas na campanha do ‘O Petróleo é Nosso’ e que possibilitou, inclusive, a descoberta dos novos campos do Pré-sal em território brasileiro”, relembrou Campos.
Em fevereiro passado, durante a 8ª Bienal da UNE, que ocorreu em Recife, Eduardo Campos já havia declarado seu apoio à destinação dos royalties no setor. Na ocasião, além de participar do evento estudantil, também assinou uma carta dos movimentos sociais, na qual se comprometia em ser favorável à lei.
Manuela Braga, presidente da UBES, comentou que este fato histórico é um “marco”, pois neste momento, os estudantes de hoje começam a colher as conquistas que jovens de outras gerações já tinham idealizado, para a construção de um país melhor.
“Temos o 1º Estado a destinar 100% dos royalties do petróleo para educação, um marco para nossa história, o resultado da luta de muitas gerações! A UBES acompanha hoje mais uma iniciativa que promete elevar a qualidade do ensino no Brasil, ressaltando ainda que este é um recurso que deve ser prioritariamente destinado à qualidade da educação básica e valorização dos profissionais”, afirmou Manuela Braga.
Já Thauan Fernandes, presidente da UPE, destacou que o objetivo dos estudantes com os 100% dos royalties, é fazer com que o país tenha recursos para aplicar 10% do PIB na educação.
“Pernambuco, como o Estado que mais cresce no País, tem todo o respaldo para ser o condutor deste processo. A nossa principal luta é pelo aumento do financiamento da educação que chegue a 10% do PIB”, disse o presidente da UPE.
Já o Presidente do DCE-FABEJA, MOTINHA, disse que a luta continua, depois de ter conseguido êxito com a conquista do PROUPE que da mais de 800 bolsas aos estudantes da FABEJA, ele continua firme por uma educação de qualidade para os Pernambucanos.
Redação com Ubes

terça-feira, 7 de maio de 2013

1ª entrega do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar)

A prefeita Débora Almeida e o vice Alexandre Batité estiveram presentes na 1ª entrega do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar) atravé...s do IPA, onde serão beneficiados nesta etapa o Centro de Convivência de Idosos, a Creche Irene Oliveira Mota e o Abrigo São Vicente de Paulo.

Um final de semana memorável para o Agreste com a presença do Governador


                       Não poderia ter sido melhor para a região, do Agreste Meridional no último final de semana (02/04), com a presença do Governador Eduardo Campos, anunciando diversas ações e intervenções públicas, que haverá, em alguns casos, de mudar a história das comunidades beneficiadas, a exemplo do Povoado de Rainha Izabel, com a autorização para construção da Pavimentação da estrada que dar acesso à cidade Bom Conselho, de Brejão com a construção da Barragem do Riacho Seco e muitos outros.


                O Governador fez uma peregrinação por alguns municípios da região e em cada um deles anunciou e determinou ações concretas e estruturadoras. Na cidade de Garanhuns anunciou o Programa Terra Pronta com a aração de 40 mil hectares de terra distribuição de 1,3 toneladas de sementes, beneficiando 40 mil famílias para os demais municípios. E importante, ainda, o anuncio de construção do saneamento dessa cidade. Foi anunciado pelo Governador e pelo Ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra, a construção de centenas de barragens, calçadões de captação d’água e cisternas, todas visando minorar os efeitos da seca.

                 Talvez uma das ações mais importantes anunciadas será a construção da Adutora do Agreste, com mais de 100 Km de extensão, sendo considerada a maior do Brasil.

FOTOS DO ATO:             

































































fonte:: blogbrejaope.