terça-feira, 16 de julho de 2019

História de São Bento do Una



São Bento do Una é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Administrativamente é composto pelos distritos sede e Espírito Santo, e pelos povoados de Jurubeba, Pimenta, Queimada Grande, Maniçoba e Gama.

São Bento do Una nasceu espontaneamente, por volta de 1825, originada do que foi uma fazenda chamada Santa Cruz, pertencente a Antônio Alves Soares, fugitivo da grande seca que chegou à região em 1777. Em pouco tempo, com a chegada de mais colonos, toda a região dos vales do Rio Una, Ipojuca e Riachão tornou-se habitada e próspera.


Preocupados com o incomum aparecimento de cobras venenosas naquelas inóspitas paragens, os novos habitantes, demonstrando profundo sentimento religioso, invocaram em preces fervorosas a proteção de São Bento, santo reconhecido como protetor das vítimas dos ofídios. E foram tantos os apelos, e tanto se falou em São Bento, que culminou com a mudança de nome do lugar para "Povoado de São Bento".

Com a chegada de mais pessoas, inclusive o Padre Francisco José Correia, fez-se erigir um imenso cruzeiro, transformado anos depois, na Capela onde surgiria a Igreja Matriz.

A emancipação política ocorrida em 30 de abril de 1860 transformou o próspero Povoado em Vila, desmembrando-se de Garanhuns.

Tendo em vista o desenvolvimento da vila, São Bento foi elevado a categoria de cidade através da Lei Estadual 440, de 8 de junho de 1900.

Pelo anexo do decreto-lei estadual n. 952, de 31 de dezembro de 1943, quase meio século depois, para evitar que seu nome fosse confundido com outras localidades que possuíam o mesmo nome, foi-lhe acrescentado o "do Una", inspirado no nome do rio homônimo que corta a cidade. Segundo o escritor são-bentense Gilvan Lemos, a ideia de acrescentar a expressão "do Una" ao topônimo São Bento foi do general João Augusto de Siqueira, também filho da cidade.

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