A Filarmônica de Santa Cecília, fundada em 22 de novembro de 1854, na povoação de São Bento, por Antônio Gonçalves de Siqueira Tristão, Firmino Gonçalves de Siqueira e Aprígio Gonçalves de Siqueira, teve várias denominações: Filarmônica São-bentense, Filarmônica 21 de Março até se fixar como Banda Musical Santa Cecília, mas para o nosso povo era simplesmente a "Música".
No dia de hoje, 26 de agosto de 2013, peço a devida vênia para prestar minhas singelas homenagens aos músicos são-bentenses do Una, de todos os tempos, de todos os instrumentos, do clarinetista e do saxofonista aos homens dos pratos, taróis e bombos, pessoas simples e humildes, em sua imensa maioria, que, com seus imorredouros acordes, embalaram e encantaram nossa infância com seus sons maravilhosos que nos acordavam em solenes alvoradas festivas ou alegravam as noites da cidade com lindas execuções feitas no coreto da praça. O saudoso Neco está com a tubinha. O mestre Liberato Siqueira, capitão da Guarda Nacional e compositor de dobrados, perto do mascote, o carneirinho. À direita de Liberato, o seu filho, maestro e coletor de impostos estaduais, José Siqueira, com o pistão. Ao lado de Liberato e com um clarinete deve ser José Manso da Silva que foi mestre da banda e, também, compositor de dobrados. Ainda sentados, de branco, com clarinetes Balbino Mendes e Malaquias. De paletó escuro ao lado do homem da tubinha (Neco) deve ser Olavinho Coquinho. O famoso Jaca está na foto, mas não tenho como identificá-lo porque não me lembro da fisionomia dele. O homem de preto, sentado, deve ser o prefeito da época ou alguma autoridade importante. É provável que esta foto tenha sido tirada no fim da década de 10 do século 20. Contei com a colaboração do escritor Gilvan Lemos que ajudou na identificação.
Texto de Orlando Calado
Foto de autor desconhecido a quem também rendemos este pleito de gratidão e de saudade.
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