O novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, nega que tenha tomado como primeira medida suspender o pagamento a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica do programa Bolsa-Permanência.
Na quarta-feira, 11, como uma das últimas medidas tomadas pelo ex-ministro Aloizio Mercadante, um ofício-circular, enviado às instituições federais de ensino, informava a suspensão do repasse para novas inscrições no programa. A circular foi assinada pelo secretário Jesualdo Farias, nomeado na gestão de Mercadante.
O programa foi criado para atender comunidades indígenas e quilombolas. No início, eram 4.736 estudantes. Com a ampliação do programa, que passou a incluir jovens em situação de vulnerabilidade social, o número saltou para 13.931 este ano, o que gerou um estouro orçamentário.
Com relação às informações espalhadas pelas redes sociais, que geraram pânico entre os estudantes, o MEC reitera que o programa não foi suspenso para os mais de 13 mil inscritos atuais e receberá novas inscrições de estudantes indígenas e quilombolas.
O novo ministro tomou posse na quinta-feira, 12, e ainda faz um levantamento da situação das pastas da Educação e da Cultura, com sua equipe, antes de tomar qualquer decisão.
Na manhã desta sexta-feira, 13, Mendonça Filho falou aos servidores do Ministério da Educação e enfatizou a intenção de dar continuidade aos programas sociais.
Assessoria de Comunicação Social
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