Conhecido
por sua fama de durão em 26 anos no comando técnico do Manchester United, Alex
Ferguson disse em entrevista ao suplemento de educação do jornal inglês
"The Times" que se inspirou no "cinto do castigo" de uma
professora que teve na escola fundamental, Elizabeth Thomson, nas décadas de
1940 e 50, em Broomloan, em Glasgow, Escócia. Aposentado da função de
treinador, o britânico de 72 anos guarda em seu escritório até hoje o objeto,
presenteado após a morte dela, e afirma que a disciplina o ajudou a chegar ao
mais alto nível.
-
O cinto do castigo foi minha fonte de inspiração para me superar. A mensagem
que me transmitiu é que nunca deve se render - afirmou Ferguson ao jornal
"The Times".
O
ex-treinador explicou que a maioria dos "açoites" que sofria era por
causa das brigas nos recreios da escola. Mas, mesmo assim, Elizabeth era sua
professora favorita, pela força e determinação que tinha.
Ferguson
relevou que a professora restabeleceu contato quando treinava o Rangers e não
pôde ir ao seu enterro porque tinha um jogo do United no dia. Mas que recebeu o
"cinto" em um pacote e o seguinte recado de Elizabeth: "Você
sabe mais do que ninguém sobre ele". O ex-treinador diz que seus netos
ficam aterrorizados cada vez que veem o objeto em seu escritório.
-
Eram seis açoites na palma da mão. Era pura agonia. Eu tentava tirar a mão. Era
o tipo de castigo que tinha quando não respeitava as normas. Quando penso nele
agora, vejo que a senhora Thomson tentava que déssemos o melhor de nós na vida
- afirmou.
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