segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dilemas da integração Sulamericana


Por Raul Jungmann* para o Acerto de Contas
Pela sua amplitude e sucesso, a União Européia permanece sendo o modelo e medida dos processos de integração regional ao redor do mundo.
Liderada pela Alemanha e a França, a integração européia tem na democracia e no capitalismo social de mercado suas bases institucionais – que agora, pós-crise global de 2008, estão sendo severamente testadas no plano econômico e financeiro.
Na redução operada no horizonte espacial da integração, que se desloca da America Latina para a America do Sul, por liderança e iniciativa nossa e cuja cristalização se dá via UNASUL, nosso regionalismo permanece carente de bases institucionais e como uma promessa distante, em que pesa a retórica presidencial.
Líder desse processo, o Brasil até aqui não pôs ênfase na construção de estruturas que pudessem lhe embaraçar os passos rumo a uma maior presença global, em troca de um regionalismo que se acredita, mas não se diz, de difícil concretização. E que, em contrapartida, levassem ao crescimento de nossas responsabilidades e custos financeiros em termos de cooperação.

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