sexta-feira, 8 de abril de 2011

É legítima a criação de novos municípios


Em relação a seus vizinhos do Nordeste, Pernambuco sempre foi parcimonioso na criação de novos municípios. Os últimos que foram criados remontam à década de noventa. Há muitos distritos no interior em plenas condições de virar cidade. Mas sempre aparece uma voz do contra dizendo que a emancipação não deve ocorrer porque implica a criação de mais uma prefeitura e de mais uma câmara de vereadores. Esse discurso como regra pode até ser válido, mas há também as exceções.
O ex-deputado Emanuel Bringel, por exemplo, propôs a emancipação do distrito de Nascente, município de Araripina, a 42 Km da sede. Lá moram mais de 10 mil almas e quase quatro mil eleitores. Tem escola de 2º grau, estrada asfaltada, posto policial, centenas de casas comerciais, etc. Por que não pode se emancipar de Araripina, obrigada a cuidar da saúde, da educação e da limpeza pública? É o caso também de Fátima (Flores) e Rainha Isabel (Bom Conselho), ambos com mais de 10 mil almas.
 
Se esses distritos já têm porte de cidade e reúnem todas as condições para caminhar com suas próprias pernas, por que não emancipá-los? Lagoa Grande deu um salto de desenvolvimento depois que se emancipou de Santa Maria da Boa Vista, transformando-se em apenas uma década no maior produtor de vinho do Nordeste. Também têm plenas condições de serem emancipados os distritos de São Domingos (Taquaritinga do Norte) e Negras (Itaíba) porque se encontram na mesma situação.   será que também não é a hora da( Vila do Espírito Santo), em São Bento do Una (PE), vira Cidade e deixar de viver de migalhas acredito que esta discussão deve ser feita pelos políticos daquela enorme vila que a tento tempo vive abandonada

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